A polícia não informou se o homem preso era o ex-companheiro da vítima, principal suspeito do crime na época, segundo testemunhas. "Graças a Deus, nós tiramos um peso do coração", disse o autônomo Cristiano Oliveira, que é padrasto da cabeleireira.
Ainda no domingo (25), parentes de Priscila Monique que souberam da prisão foram até o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. No local, receberam a confirmação da prisão através de um dos policiais que participou da operação.
"Estava ficando um crime impune. A dor continua porque a menina não volta mais. Só de saber que a justiça está sendo feita e que ele está na cadeia, já dá um alívio", afirmou o padrasto da vítima.
Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que "o autor foi capturado em um condomínio residencial no bairro de Água Fria, em João Pessoa [...] e foi apresentado à Justiça".
O g1 questionou à corporação se o homem preso seria o ex-companheiro de Priscila Monique e se ele vai responder pelo crime de feminicídio, quando a vítima é morta por questão de gênero, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Relembre o crime
Priscila Monique Laurindo, de 28 anos, foi morta a facadas no dia 23 de janeiro de 2022. O crime aconteceu dentro da casa do namorado dela, no bairro do Zumbi, na Zona Oeste do Recife.
Na época, vizinhos contaram que o corpo foi encontrado pelo sogro da vítima. Ele suspeitou da ausência do filho, que deixou a criança do casal, de apenas 10 meses, com o pai e não retornou.
Vizinhos do casal também relataram que o suspeito já havia sido preso em outra ocasião por machucar tanto Priscila Monique quanto a filha do casal com uma faca, em um momento em que a mulher estava com a bebê no colo.
Ainda segundo relatos dos vizinhos, Priscila Monique vivia sobre forte vigilância do companheiro, que não a deixava sair de casa e a mantinha trancada.
Por G1 PE
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