Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, durante reunião. CHRISTOPHER BLACK / AFP
O mundo "nunca esteve em melhor posição para acabar com a pandemia" da Covid-19, afirmou nesta quarta-feira o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Em entrevista coletiva, ele pediu que os países mantenham os esforços no combate ao coronavírus, mas destacou que o índice de óbitos pela doença está no patamar mais baixo desde que a organização declarou emergência internacional de saúde, há mais de dois anos.
— Na semana passada, o número de mortes semanais por Covid-19 caiu para o menor nível desde março de 2020. Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia. Ainda não acabou, mas seu fim está próximo — afirmou o diretor-geral durante a entrevista.
Segundo a plataforma de dados da Universidade John Hopkins, Our World in Data, o mundo vive hoje uma média móvel de aproximadamente 1.761 mortes diárias pela doença. Esse índice, em abril de 2020, já ultrapassava 2 mil.
Em momentos mais dramáticos da crise sanitária, chegou a contabilizar mais de 10 mil óbitos por dia, como em janeiro de 2021, no pico da onda provocada pela variante Delta, quando chegou a 14.585.
— Quem corre uma maratona não para quando vê a linha de chegada. Corre mais rápido, com toda a energia que lhe resta. E nós também. Todos nós podemos ver a linha de chegada, estamos prestes a vencer. Seria realmente o pior momento para parar de correr. Se não aproveitarmos esta oportunidade, corremos o risco de ter mais variantes, mais mortes, mais problemas e mais incertezas — sublinhou o chefe da OMS.
Em 4 de setembro, a organização contabilizava mais de 600 milhões de casos confirmados oficialmente, e 6,4 milhões de mortes em todo o mundo.
Por AFP, O GLOBO
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