Poliomielite é uma doença altamente contagiosa que pode causar paralisia, sendo, por esse motivo, conhecida também como paralisia infantil. O termo “infantil” é utilizado, pois a doença acomete, principalmente, crianças com idade inferior a cinco anos. No entanto, que a poliomielite pode atingir pessoas não vacinadas de qualquer idade.
Segundo dados da pasta, até o momento, foram distribuídas 6.017.176 de doses, o que representa 52% do público-alvo de quase 12 milhões de crianças.
A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças menores de cinco anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante. A vacina contra a paralisia infantil é administrada em dois formatos diferentes: injetável e em gotas. A vacinação inativada Poliomielite (VIP) é um imunizante trivalente injetável em três doses aplicadas em bebês de dois meses (1ª dose) e a partir de quatro anos (2ª dose).
Sequelas sérias
A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas. Bergmann Morais, virologista e professor do Instituto de Biologia (IB) da Universidade de Brasília (UnB) reforça a importância das crianças tomarem a vacina contra a poliomielite.
“É muito importante levar a criança para vacinar porque só a vacinação consegue proteger contra esses vírus, só a vacinação resolve. A vacina é a solução para a erradicação de doenças, as crianças são mais suscetíveis às infecções e isso pode gerar sequelas sérias. As pessoas mais jovens não veem mais casos de pólio, então as pessoas esquecem. É importante sempre alertar que a poliomielite não é uma doença como uma gripe, ela deixa a pessoa paralisada e com sequelas graves. Nos Estados Unidos já têm aparecido casos de paralisia e era um vírus vacinal, mas a pessoa não tinha sido vacinada.”
Cobertura nos estados
Nenhuma unidade federativa do Brasil bateu a meta de 95% da cobertura vacinal.
Os estados com as maiores coberturas são Paraíba (81,2%), Amapá (74,6%) e Alagoas (72,4%). As unidades da Federação que menos vacinaram foram Roraima (22%), Acre (23%) e Rio de Janeiro (29,5%).
Nenhuma unidade federativa do Brasil bateu a meta de 95% da cobertura vacinal.
Os estados com as maiores coberturas são Paraíba (81,2%), Amapá (74,6%) e Alagoas (72,4%). As unidades da Federação que menos vacinaram foram Roraima (22%), Acre (23%) e Rio de Janeiro (29,5%).
Correio Braziliense
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