Colegas de Roberto Filho aguardam o corpo dele no Aeroporto Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá
O corpo do delegado da Polícia Federal Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, que morreu em uma operação contra crimes ambientais em Mato Grosso, será levado para o Distrito Federal, onde a família dele mora. Mas os colegas dele, de Mato Grosso, fizeram um comboio para a chegada dele, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, no final da tarde deste sábado.
O policial morreu na madrugada de sábado (27) com um tiro na cabeça, durante uma operação contra a extração ilegal de madeira na Terra Indígena Aripuanã, a qual ele coordenava.
O corpo seguiu de avião de Aripuanã até Cuiabá. E, por cerca de 1 hora, vai permanecer no Aeroporto Marechal Rondon, para que os colegas possam se despedir dele. Depois, ainda na noite de hoje, vai ser levado para Brasília, onde será velado e sepultado, no Cemitério Campo da Esperança.
O delegado era solteiro e não tinha filho.
Em aeroporto de MT, colegas se despedem de delegado da PF morto em operação antes do corpo seguir para o DF — Foto: Pollyana Araújo
Roberto Filho morreu vítima de um tiro acidental, que partiu da arma de um dos policiais da equipe dele ou, talvez, até mesmo da dele, conforme a polícia. Ocorre que, durante a operação o motorista de um caminhão jogou o veículo em cima dos agentes para não parar. Os policiais atiraram contra o caminhão e uma bala ricocheteou e atingiu o delegado, que morreu no local.
Segundo a PF, ele usava todos os equipamentos de segurança necessários para esse tipo de ação, incluindo o colete à prova de balas, mas que morreu ao ser baleado na cabeça.
Ele estava à frente da Operação Onipresente, que combate crimes ambientais em Mato Grosso, principalmente extração ilegal de madeira e de ouro em áreas indígenas.
Essa operação prendeu, em março deste ano, um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) acusado de repassar informações aos garimpeiros para que escapassem da polícia, e um cacique acusado de envolvimento no esquema e de receber propina para permitir a exploração da terra, tanto para a atividade garimpeira quanto madeireira.
No mês passado, no mesmo local, um madeireiro também tentou atropelar uma equipe da PF nessa mesma operação. O homem foi preso.
Segundo a PF, ele usava todos os equipamentos de segurança necessários para esse tipo de ação, incluindo o colete à prova de balas, mas que morreu ao ser baleado na cabeça.
Ele estava à frente da Operação Onipresente, que combate crimes ambientais em Mato Grosso, principalmente extração ilegal de madeira e de ouro em áreas indígenas.
Essa operação prendeu, em março deste ano, um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) acusado de repassar informações aos garimpeiros para que escapassem da polícia, e um cacique acusado de envolvimento no esquema e de receber propina para permitir a exploração da terra, tanto para a atividade garimpeira quanto madeireira.
No mês passado, no mesmo local, um madeireiro também tentou atropelar uma equipe da PF nessa mesma operação. O homem foi preso.
Roberto chefiava a Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico (DELEMAPH-MT).
Natural de Brasília, ele se mudou para Mato Grosso em dezembro de 2020 por causa do trabalho.
Pelas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres lamentou o ocorrido e afirmou que recebeu a notícia com "imenso pesar".
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