Além do caso confirmado, mais três casos suspeitos foram notificados nesta terça (12).
De acordo com a SES-PE, até o momento, Pernambuco não contabiliza nenhum caso confirmado da varíola dos macacos em residentes no Estado.
Apesar do caso confirmado, Pernambuco não registra transmissão local da doença, pois todos os casos notificados possuem histórico de viagens para o exterior e/ou para estados brasileiros que já confirmaram disseminação comunitária.
Foi iniciada a investigação epidemiológica para coleta de exames sobre os três novos casos suspeitos (todos do sexo masculino). As amostras coletadas serão encaminhadas para o Laboratório de Enterovírus da Fiocruz/RJ, referência para o diagnóstico da Monkeypox, e o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) também realizará investigação.
Dois deles são residentes do Estado de Pernambuco, dos municípios de Jaboatão dos Guararapes (1), Recife (1) e (1) do Estado do Rio de Janeiro. As faixas etárias são: 20 a 29 (2) e 40 a 49 (1). Dois tiveram contato direto com pessoas provenientes da África e Europa; e um deles realizou viagem recente a São Paulo. Dois encontram-se em isolamento domiciliar e um está isolado em unidade hospitalar da rede privada.
Caso confirmado
De acordo com a investigação epidemiológica, foi constatado que o paciente que teve o caso confirmado para a doença entrou em contato com europeus durante uma comemoração em São Paulo. Já em Pernambuco, no dia 30 de junho, ele começou a apresentar quadro de febre, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço), erupção cutânea e linfogranuloma venéreo (linfonodos inchados na região genital e virilha).
Sintomas, transmissão e prevenção
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço), calafrios e exaustão. Após três dias do início da febre, o paciente desenvolve erupção cutânea.
Para a população em geral, a SES-PE recomenda o uso de máscara e a higienização das mãos, para evitar o contágio pela doença. Para os profissionais de saúde, o uso de equipamentos de proteção individual como máscaras, óculos, luvas e avental, além da higienização das mãos regularmente, são medidas fundamentais.
A varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por um humano ou animal infectado, pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, segundo o Instituto Butantan.
Por Folha de Pernambuco
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