pré-candidato do Pros à Presidência da República, Pablo Marçal, informou nesta segunda-feira, 4, que abriu mão da verba pública de campanha (Fundão) - recursos que, segundo ele, deveriam ser investidos em áreas urgentes, como o combate à fome e ampliação do acesso à saúde.
“Vou financiar com recursos próprios a minha campanha, com a ajuda do povo e dentro dos limites da Lei Eleitoral”, afirmou Marçal, que lançou um desafio aos pré-candidatos Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva:
“Eles vão fazer o mesmo, já que são tão queridos pelo povo?”
Pablo Marçal defende que, se Lula e Bolsonaro estivessem de fato preocupados com as dificuldades que a população está enfrentando – com vinte milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar – também deveriam abrir mão das verbas públicas, permitindo fôlego financeiro para acolher as demandas dos brasileiros.
“É uma vergonha para eles (Lula e Bolsonaro), autoproclamados pais dos pobres, torrarem mais de 4 bilhões de reais em suas campanhas eleitorais”, avaliou Marçal.
Os candidatos terão este ano a maior soma de recursos já destinada ao Fundo Partidário, desde a criação em 2017. São R$ 4.961.519.777,00, distribuído entre os 32 partidos políticos.
O União Brasil (União), sigla resultante da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL), receberá o maior montante, com mais de R$ 782 milhões. Em seguida, estão o Partido dos Trabalhadores (PT), com pouco mais de R$ 503 milhões, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com R$ 363 milhões, o Partido Social Democrático (PSD), com R$ 349 milhões e o Progressistas, com aproximadamente R$ 344 milhões.
Assessoria
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