Em entrevista ao jornal O Globo, o neurocirurgião Francisco Sampaio Junior, médico do cantor, disse que o quadro de Safadão agravou drasticamente antes do procedimento.
"Infelizmente, Wesley é uma exceção. Normalmente, os pacientes que têm hérnia de disco não precisam fazer cirurgias, pois as inflamações são absorvidas automaticamente pelo organismo em cerca de 4 a 8 semanas", disse.
"Entretanto, na noite de quarta-feira, ele começou a se queixar novamente de dores nas partes íntimas e sentir as nádegas anestesiadas. Sintomas graves de um dano neurológico", explicou o profissional.
Segundo Sampaio, o cantor estava prestes a ter a "síndrome da cauda equina", doença grave causada pela compressão e inflamação do feixe de nervos na parte inferior do canal vertebral. A síndrome pode resultar em paralisia, incontinência intestinal, urinária e até perda de movimentos.
"Ele poderia usar uma sonda ou bolsa de colostomia pelo resto da vida. Não havia mais nada a ser feito a não ser a cirurgia de forma muito rápida. Não podíamos esperar e arriscar. O quadro se agravava de uma forma que não é o habitual para uma hérnia de disco", disse.
O neurocirurgião detalhou que o artista tem alterações anatômicas que pioraram sua condição. Safadão faz parte dos 15% da população mundial com a vértebra de transição, que fica entre as regiões lombar e sacral..
Além dessa diferença anatômica, o cantor tem "os canais vertebrados dos nervos muito curtos, o que o predispõe a ter danos neurológicos e a ter doenças severas nos discos".
"Se ele não tivesse essa vértebra a mais, e consequentemente, não apresentasse esse canal estreito congênito, dificilmente ele teria o que está tendo agora", explicou Sampaio, que disse que a cirurgia do paciente foi "trabalhosa" e "difícil".
Em comunicado divulgado na quinta-feira, a assessoria de Safadão disse que ele estava bem e já se recuperava no quarto. Todos os compromissos do cantor até o dia 10 de julho foram cancelados.
"Infelizmente, Wesley é uma exceção. Normalmente, os pacientes que têm hérnia de disco não precisam fazer cirurgias, pois as inflamações são absorvidas automaticamente pelo organismo em cerca de 4 a 8 semanas", disse.
"Entretanto, na noite de quarta-feira, ele começou a se queixar novamente de dores nas partes íntimas e sentir as nádegas anestesiadas. Sintomas graves de um dano neurológico", explicou o profissional.
Segundo Sampaio, o cantor estava prestes a ter a "síndrome da cauda equina", doença grave causada pela compressão e inflamação do feixe de nervos na parte inferior do canal vertebral. A síndrome pode resultar em paralisia, incontinência intestinal, urinária e até perda de movimentos.
"Ele poderia usar uma sonda ou bolsa de colostomia pelo resto da vida. Não havia mais nada a ser feito a não ser a cirurgia de forma muito rápida. Não podíamos esperar e arriscar. O quadro se agravava de uma forma que não é o habitual para uma hérnia de disco", disse.
O neurocirurgião detalhou que o artista tem alterações anatômicas que pioraram sua condição. Safadão faz parte dos 15% da população mundial com a vértebra de transição, que fica entre as regiões lombar e sacral..
Além dessa diferença anatômica, o cantor tem "os canais vertebrados dos nervos muito curtos, o que o predispõe a ter danos neurológicos e a ter doenças severas nos discos".
"Se ele não tivesse essa vértebra a mais, e consequentemente, não apresentasse esse canal estreito congênito, dificilmente ele teria o que está tendo agora", explicou Sampaio, que disse que a cirurgia do paciente foi "trabalhosa" e "difícil".
Em comunicado divulgado na quinta-feira, a assessoria de Safadão disse que ele estava bem e já se recuperava no quarto. Todos os compromissos do cantor até o dia 10 de julho foram cancelados.
UOL
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