Chuvas em Alagoas deixam 29 municípios em situação de alerta; rios transbordaram deixando ruas alagadas, além de rodovias interditadas.

Cidade de Branquinha, em Alagoas, está inundada após nível do rio subir — Foto: Erik Maia/TV Gazeta

Chuva provoca danos em Cajueiro, Alagoas — Foto: Grupamento aéreo/SSP-AL

As chuvas que caem em Alagoas desde a sexta-feira (1) deixaram 29 municípios em situação de alerta. De acordo com o governador Paulo Dantas (MDB), rios e lagoas transbordaram deixando ruas alagadas, além de rodovias interditadas.

Nível do rio em Branquinho subiu e cidade está em alerta — Foto: Erik Maia/TV Gazeta

Durante uma entrevista coletiva neste sábado (2), o governador afirmou que 29 municípios foram mais atingidos com as chuvas na últimas 24 horas (veja a lista abaixo). Nove dos municípios divulgados já estão na lista de municípios que estão em situação de emergência.

Atalaia
União dos Palmares
Murici
Branquinha
Cacimbinhas
Cajueiro
Capela
Colônia Leopoldina
Dois Riachos
Limoeiro de Anadia
Matriz de Camaragibe
Major Isidoro
Paulo Jacinto
Pilar
Porto de Pedras
Feliz deserto
Jacuípe
Jundiá
Maragogi
São José da Laje
São Luís do Quitunde
São Miguel dos Milagres
Satuba
Santana do Mundaú
Viçosa
Quebrangulo
Pão de Açúcar
Rio Largo
Taquarana

Ruas em Rio Largo, em Alagoas, estão alagadas depois das fortes chuvas — Foto: Carolina Sanches/TV Gazeta

"Acreditamos que o volume de chuva superou o de 2010 [quando uma grande cheia atingiu o estado, deixando mortos]. Não houve maiores vítimas porque a população já estava avisada e conseguiu sair de suas casas", disse o governador.

Os números de desabrigados e desalojados ainda não foram contabilizados pelos municípios. De acordo com o último balanço, 33 cidades estão em situação de emergência e há quase 15 mil pessoas afetadas pelas chuvas.

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informou que 19 municípios da Bacia Leiteira estão com abastecimento de água suspenso em virtude da qualidade da água no Rio São Francisco.

Segundo a companhia, as chuvas intensas dos últimos dias levaram grande quantidade de lama e sedimentos para o Rio São Francisco, deixando a água bruta com elevado teor de turbidez e, por essa razão, imprópria para tratamento e distribuição aos moradores.

Por Michelle Farias, g1 AL