O líder do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi assassinado ontem pelo policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a festa de aniversário do petista. Arruda comemorava os 50 anos quando Guaranho invadiu o local com uma arma e o matou. Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal. Durante a festa, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marcelo foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Marcelo deixa viúva e quatro filhos, entre eles um bebê de um mês.
O crime provocou forte repercussão no meio político. PT e Lula condenaram ato e presidente do Senado, ministro do Supremo Tribunal Federal e parlamentares reagiram ao assassinato do petista. Inicialmente, o PT confirmou a morte do agressor por meio de nota. À tarde, no entanto, a família do agressor e o hospital informaram que ele está internado, estável. Segundo uma testemunha, Guaranho estava com uma mulher e um bebê no carro e apontou a arma em direção à festa. “Nós estávamos na festa, que era temática do PT. Isso por volta das 11h30 (23h30), 11 horas, apareceu um cara, que não era convidado e que ninguém conhece, veio com um carro até a frente e começou a gritar dentro do carro: 'É o Bolsonaro, seus filhos da p., seus desgraçados! É o mito!'”, disse.
“Nisso, o Marcelo foi até a frente, achando que era um convidado. Aí o cara tirou uma arma para fora, pela janela, aponta para o Marcelo, aponta para todo mundo. O Marcelo vê que o negócio é sério. Ele estava com um copo de chope na mão e joga na cara do cara e se esconde. Tenta se proteger da linha de tiro. O cara estava com uma mulher e um bebê dentro do carro. A mulher dele começou a gritar com ele: 'Para com isso! Vamos embora!'. O cara começa a ir para frente e fala assim: 'Eu vou voltar e vou matar todos vocês, seus desgraçados!'. Ninguém acreditou, né?”, complementou a testemunha.
Guaranho, contudo, retornou ao local segundo a testemunha. “Uns 15 minutos depois, o cara voltou. E nesse tempo o Marcelo falou: 'Cara, se esse maluco voltar, eu vou pegar minha arma'. Aí o Marcelo foi buscar a arma dele no carro e colocou na cintura. E aí passou uns 15, 20 minutos, o cara voltou e aí quando ele chegou, apontou a arma para o Marcelo. “Vocês têm que morrer tudo, seus vagabundos, vou matar vocês”, disse outra testemunha ao site “Metrópoles”. O Marcelo gritou 'Para! Polícia!'". “Aí, os dois se apontaram. Nisso, o cara deu um tiro na perna do Marcelo, que caiu. Aí o cara chegou em cima do Marcelo e deu outro tiro para executar, e o Marcelo conseguiu se virar e deu cinco tiros no cara. Se não fosse isso, o cara tinha feito uma chacina lá na festa”, completou a testemunha.
A mulher de Marcelo, Pâmela Arruda, declarou que todos estão transtornados: “A gente está transtornado, transpassado. Eu não queria acreditar que fosse verdade. Estou com um bebê de 40 dias. A gente fez uma decoração do PT, porque o Marcelo é do PT. Ele ganhou algumas coisas do PT, do Lula, mas tudo brincadeira. Todo mundo brincando numa boa. Esse cara apareceu atirando”. Segundo ela, no salão de festas havia crianças e um pai se jogou para proteger seu bebê. “É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo. Isso é horrível. A dor de toda família é terrível”, disse.
A esposa de Marcelo Arruda, Pamela Suellen Silva, descreveu o horror que tomou conta de todos. Segundo ela, no salão de festas havia crianças e um pai se jogou para proteger seu bebê. “É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo. Isso é horrível. A dor de toda família é terrível”, disse.
O filho de Marcelo Arruda, o vendedor Leonardo Arruda, de 26 anos, narrou em entrevista ao jornal “O Globo” que, antes da tragédia, “o ambiente estava maravilhoso”. “O tema era sobre o PT, partido que ele se identifica, que ele gosta. Nós vivemos num país democrático, e devia ser assim. Uma pessoa não pode morrer por causa de uma questão política. Eu penso o seguinte: fez a festa do PT, Lula, que haja respeito. Se outra pessoa faz um aniversário com tema Bolsonaro, que respeite também. Não precisa ir num aniversário do rival e matar ele. Cada um comemora do jeito que quiser. A gente estava numa associação, num ambiente tranquilo”, disse. Para Leonardo, “a pessoa estava tomada pelo ódio. Não pensa na família dele, nem na minha. Ele matou enquanto gritava aqui é Bolsonaro, aqui é mito. Estamos todos muito apavorados”.
O crime provocou forte repercussão no meio político. PT e Lula condenaram ato e presidente do Senado, ministro do Supremo Tribunal Federal e parlamentares reagiram ao assassinato do petista. Inicialmente, o PT confirmou a morte do agressor por meio de nota. À tarde, no entanto, a família do agressor e o hospital informaram que ele está internado, estável. Segundo uma testemunha, Guaranho estava com uma mulher e um bebê no carro e apontou a arma em direção à festa. “Nós estávamos na festa, que era temática do PT. Isso por volta das 11h30 (23h30), 11 horas, apareceu um cara, que não era convidado e que ninguém conhece, veio com um carro até a frente e começou a gritar dentro do carro: 'É o Bolsonaro, seus filhos da p., seus desgraçados! É o mito!'”, disse.
“Nisso, o Marcelo foi até a frente, achando que era um convidado. Aí o cara tirou uma arma para fora, pela janela, aponta para o Marcelo, aponta para todo mundo. O Marcelo vê que o negócio é sério. Ele estava com um copo de chope na mão e joga na cara do cara e se esconde. Tenta se proteger da linha de tiro. O cara estava com uma mulher e um bebê dentro do carro. A mulher dele começou a gritar com ele: 'Para com isso! Vamos embora!'. O cara começa a ir para frente e fala assim: 'Eu vou voltar e vou matar todos vocês, seus desgraçados!'. Ninguém acreditou, né?”, complementou a testemunha.
Guaranho, contudo, retornou ao local segundo a testemunha. “Uns 15 minutos depois, o cara voltou. E nesse tempo o Marcelo falou: 'Cara, se esse maluco voltar, eu vou pegar minha arma'. Aí o Marcelo foi buscar a arma dele no carro e colocou na cintura. E aí passou uns 15, 20 minutos, o cara voltou e aí quando ele chegou, apontou a arma para o Marcelo. “Vocês têm que morrer tudo, seus vagabundos, vou matar vocês”, disse outra testemunha ao site “Metrópoles”. O Marcelo gritou 'Para! Polícia!'". “Aí, os dois se apontaram. Nisso, o cara deu um tiro na perna do Marcelo, que caiu. Aí o cara chegou em cima do Marcelo e deu outro tiro para executar, e o Marcelo conseguiu se virar e deu cinco tiros no cara. Se não fosse isso, o cara tinha feito uma chacina lá na festa”, completou a testemunha.
A mulher de Marcelo, Pâmela Arruda, declarou que todos estão transtornados: “A gente está transtornado, transpassado. Eu não queria acreditar que fosse verdade. Estou com um bebê de 40 dias. A gente fez uma decoração do PT, porque o Marcelo é do PT. Ele ganhou algumas coisas do PT, do Lula, mas tudo brincadeira. Todo mundo brincando numa boa. Esse cara apareceu atirando”. Segundo ela, no salão de festas havia crianças e um pai se jogou para proteger seu bebê. “É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo. Isso é horrível. A dor de toda família é terrível”, disse.
A esposa de Marcelo Arruda, Pamela Suellen Silva, descreveu o horror que tomou conta de todos. Segundo ela, no salão de festas havia crianças e um pai se jogou para proteger seu bebê. “É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo. Isso é horrível. A dor de toda família é terrível”, disse.
O filho de Marcelo Arruda, o vendedor Leonardo Arruda, de 26 anos, narrou em entrevista ao jornal “O Globo” que, antes da tragédia, “o ambiente estava maravilhoso”. “O tema era sobre o PT, partido que ele se identifica, que ele gosta. Nós vivemos num país democrático, e devia ser assim. Uma pessoa não pode morrer por causa de uma questão política. Eu penso o seguinte: fez a festa do PT, Lula, que haja respeito. Se outra pessoa faz um aniversário com tema Bolsonaro, que respeite também. Não precisa ir num aniversário do rival e matar ele. Cada um comemora do jeito que quiser. A gente estava numa associação, num ambiente tranquilo”, disse. Para Leonardo, “a pessoa estava tomada pelo ódio. Não pensa na família dele, nem na minha. Ele matou enquanto gritava aqui é Bolsonaro, aqui é mito. Estamos todos muito apavorados”.
Por Estado de Minas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.