"O incluso inquérito policial, de sua vez, guarnece elementos que tornam factível a presença de indícios de autoria contra a acusada, considerando, inclusive, a confissão dela em sede policial. Ante o exposto, recebo a denúncia ofertada, por entender preenchidos os requisitos legais", diz trecho da decisão do juiz Ewerton Luiz Chaves Carminati, da 7ª Vara Criminal.
Na mesma ação, o magistrado decidiu que a acusada deve aguardar o julgamento em prisão preventiva. Ela está presa desde março, quando confessou o crime alegando legítima defesa.
"Constata-se que não houve qualquer alteração fática ou jurídica apta a ensejar modificação do entendimento deste Juízo acerca da prisão da ré, de modo que permanecem válidos os argumentos externados quando da imposição da segregação preventiva e nas decisões de manutenção da prisão", determina o magistrado.
O crime ocorreu no dia 23 em março. O sargento foi baleado durante uma dicussão e levado para a Unidade de Pronto Atendimento por vigilantes do condomínio onde ele morava, mas não resistiu.
Ele estava na corporação desde 1991, e além do 1º BPM, onde era lotado, o sargento Fábio já tinha passado pelo Batalhão de Polícia de Guarda (BPGD), e pelos 4º, 5º e 8º BPMs.
Parentes disseram que a relação dele com Josefa era bastante conturbada. Uma sobrinha do militar disse que não acredita em legítima defesa, como a companheira alegou à polícia em sua primeira versão do fato. Segundo a sobrinha, o casal vivia uma relação de brigas e agressões.
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