sexta-feira, maio 13, 2022

Jornalistas da Globo sofrem tentativa de atropelamento



Paula Araújo e a repórter cinematográfica Patrícia Santos estavam na avenida Cupecê, na Zona Sul de São Paulo, quando um homem dentro de um carro fez ameaças às duas e as xingou. Ele teria feito ameaças contra a emissora também.

Paula Araújo e a repórter cinematográfica Patrícia Santos estavam na avenida Cupecê, na Zona Sul de São Paulo, quando um homem dentro de um carro fez ameaças às duas e as xingou. Ele teria feito ameaças contra a emissora também.

Na sequência, o homem jogou o veículo contra as duas, que estavam na calçada, mas ambas conseguiram desviar do carro. A Polícia Militar foi acionada por testemunhas que presenciaram a cena.

Em nota, a Comunicação da Globo, informou que repudia com veemência a violência, se solidariza com a repórter Paula Araújo e com a repórter cinematográfica Patrícia Santos e adverte, mais uma vez, que "todos os que agridem o trabalho da imprensa estimulam esse tipo de ato".

Avalia ainda que, com a proximidade das eleições, e o acirramento dos ânimos é possível que se note um crescimento nos riscos à liberdade de imprensa, ao cumprimento do exercício profissional e à integridade física e moral dos jornalistas.

A mesma nota foi publicada pela Federação Nacional dos Jornalista (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), e o texto indica que este foi o terceiro caso de tentativa de agressão contra jornalistas da emissora em sete meses.

"Sabemos que os ataques são incentivados diariamente por Bolsonaro e seus seguidores, que já provaram não ter qualquer compaixão ou respeito à vida. Ao contrário, agressões cada vez mais graves são estimuladas, em ações que de forma proposital confundem críticas às empresas midiáticas com agressões físicas e verbais a trabalhadores", afirmam.

Dados da Fenaj indicam que, em 2020, foram registradas 428 agressões em jornalistas. Já em 2021, 430 casos foram registrados.

"O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) conclamam todos aqueles que defendem a vida, que não desprezam o outro, que se mobilizem para frear essa escalada. E que as empresas tratem essa questão como prioridade número 1, antes que o pior aconteça", declaram também.

Por: Correio Braziliense

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