sexta-feira, maio 06, 2022

Gasolina sobe pela 4ª semana consecutiva e alcança maior patamar da série histórica da ANP



O preço da gasolina subiu pela 4ª semana consecutiva nas bombas, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgados nesta 6ª feira (6.mai.2022). O preço médio verificado na semana de 1º a 6 de maio é o mais alto da série histórica da ANP: R$ 7,295 por litro. O preço mais alto foi registrado em Santa Catarina, onde o litro da gasolina chegou a ser vendido por R$ 8,999 nos postos. Já o mais barato é vendido em São Paulo, por R$ 6,199 por litro.

O recorde anterior para a gasolina foi registrado na semana de 24 a 30 de abril, quando chegou a ser vendida por R$ 7,283, na média nacional. O aumento foi de 0,16% na semana. Já o óleo diesel S10 custa R$ 6,63, com máxima de R$ 8,387 registrada na Bahia e mínima de R$ 5,499 no Mato Grosso. Em relação à semana de 24 a 30 de abril, aumentou 0,30%. De acordo com a ANP, o etanol hidratado custou R$ 5,441 por litro nesta semana. O combustível tem uma das maiores variações entre os produtos pesquisados pela agência: em São Paulo, é vendido por R$ 4,20; enquanto no Rio Grande do Sul, por R$ 7,899.

Os combustíveis continuam a aumentar nas bombas, embora o último reajuste da Petrobras nas refinarias tenha sido em março. Segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), os preços praticados no mercado interno estão defasados em 17% para a gasolina e 21% para o óleo diesel. Sobre a possibilidade de reajustes, o diretor de comercialização e logística da Petrobras, Cláudio Mastella, disse que a estatal aguarda uma “estabilização” da defasagem para repassar o aumento.

Na live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou o lucro líquido de R$ 44,6 bilhões da Petrobras de “estupro” e pediu para que a estatal não aumente os combustíveis nas refinarias.

Questionado sobre as declarações nesta 6ª feira (6.mai), o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, afirmou que não repassa à população a instabilidade nos preços dos combustíveis, procurando espaçar os aumentos. Contudo, disse que “em determinados momentos, reajustes precisam ser feitos”.

Fonte: Poder 360


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