Kiev, capital da Ucrânia, voltou a ser alvo de bombardeios nesta quinta-feira (3/3), no oitavo dia de ataques russos contra o país. As novas investidas acontecem a poucas horas de nova rodada de negociações entre Ucrânia e Rússia para eventual cessar-fogo e retirada das tropas russas. A conversa ocorrerá em Brest, em Belarus.
A Rússia intensificou a ação das tropas e já pressiona ao menos 16 cidades ucranianas. Para viabilizar a tomada de poder, o Exército do presidente russo, Vladimir Putin, tem bombardeado essas províncias massivamente.
Na noite dessa quarta-feira (2/3), o Ministério da Defesa ucraniano informou a morte de seis pessoas, entre elas duas crianças. O ataque a Izium, na região de Kharkiv, teria começado às 23h59 (horário da Ucrânia).
Na primeira rodada de conversa entre os países, no dia 27 de fevereiro, representantes da Rússia e da Ucrânia se reuniram na tentativa de paralisar a guerra. A tensão foi elevada ao extremo após o presidente russo, Vladimir Putin, colocar “forças nucleares em alerta”.
Além de Kiev, capital ucraniana e coração do governo, Chemihiv, Ivankiv, Zhytomyr, Lviv, Chemowitz, Kherson, Odessa, Mykolaiv, Kamianske, Dnipro, Kharkiv, Mariupol, Belgorod, Boryspil e Chernobyl estão sob a mira dos russos.
Nas últimas horas, Kiev, Kharkiv, Kherson e Mariupol enfrentaram as situações mais dramáticas. Civis são alvo da ação militar, e a Ucrânia já fala em 2 mil mortos.
Segundo os serviços de saúde ucraniano, só em Kharkiv pelo menos 34 civis morreram nas últimas 24 horas.
Os russos sitiaram Kiev, capital ucraniana e centro do governo nacional. O Exército diz ter dominado Kherson durante a madrugada dessa quarta-feira. Um único ataque matou 21 pessoas em Kharkiv.
Por Metrópoles
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