A Prefeitura Municipal de Lavras da Mangabeira, no interior do Ceará, decretou luto de três dias pela morte da estudante de medicina Mariana de Oliveira, 25 anos. A jovem foi encontrada morta com sinais de estrangulamento em um apartamento na orla do Cabo Branco, em João Pessoa, no sábado (12). O suspeito do crime namorava a vítima há um mês e já tinha histórico de violência contra a mulher.
Em postagem nas redes sociais, a prefeitura também se solidarizou com familiares de Mariana.
"Neste momento de profunda dor e pesar, a administração municipal, através do prefeito, juntamente com secretários e demais funcionários, manifesta aos familiares e amigos, expressando as mais sinceras condolências pela partida precoce", afirma a postagem da prefeitura.
O ex-presidente do Senado Federal e presidente do MDB-CE, Eunício Oliveira, primo em segundo grau da vítima e natural de Lavras da Mangabeira, lamentou a morte da estudante em postagem nas redes sociais.
"Mariana era apaixonada pela medicina, sonhava em exercer sua vocação de cuidar das pessoas através da profissão que escolheu. Uma jovem que teve seu futuro promissor interrompido de maneira tão abrupta", escreveu Eunício.
Suspeito ligou para a polícia
Mariana era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina. O corpo dela foi encontrado após a polícia receber uma ligação do suspeito informando que Mariana estava tendo convulsões.
Chegando ao local, o perito observou sinais de esganadura. Por causa disso, o suspeito foi preso preventivamente. Após exames, a perícia confirmou a esganadura e informou que o suspeito já tem outras três acusações pela Lei Maria da Penha por agredir três mulheres diferentes. O suspeito está preso, à disposição da justiça.
O corpo de Mariana será velado na tarde deste domingo na casa de familiares, após celebração de uma missa na Igreja Matriz, às 16h30. Em seguida, o corpo segue para sepultamento.
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