Mísseis foram disparados até mesmo em áreas urbanas, o que antes estava restrito a bases militares ucranianas. As sirenes de alerta voltaram a tocar.
Enquanto isso, pelo menos cinco países divulgaram apoio material. República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos e Holanda se comprometeram a enviar armas, material de defesa e dinheiro, mesmo sem ordenar ajuda militar direta para os confrontos.
República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos e Holanda concordaram em enviar ajuda estrutural de armas e dinheiro, apesar de não ordenarem apoio militar para os confrontos.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, anunciou o envio de US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) em assistência militar à Ucrânia .
“Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a Ucrânia enfrenta atualmente”, declarou Blinken, em um comunicado.
A ministra da Defesa da República Tcheca, Jana Černochová, anunciou, neste sábado, que o país vai mandar US$ 188 milhões em armamentos para a Ucrânia. Segundo Černochová, serão enviados metralhadoras, rifles de precisão, revólveres e munição ao país.
O ministro de Defesa da Polônia, Mariusz błaszczak, enviou ajuda militar para a Ucrânia. Foi o primeiro país a disponibilizar esse tipo de apoio. “O comboio com a munição que entregamos à Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos, somos solidários e nos opomos firmemente à agressão russa”, assinalou o ministro.
O presidente da França, Emmanuel Macron, confirmou ao presidente ucraniano que enviará armas e equipamentos para ajudar no combate à invasão.
Por fim, o exército holandês pontuou que enviará suporte ao governo ucraniano com material de defesa antiaérea. A proteção é usada contra alvos de grande, média e baixa altitudes.
Na madrugada
Um foguete disparado pela Rússia atingiu um prédio de Kiev, deixando três feridos. A capital amanheceu sob nuvens de fumaça escura após sucessivos ataques.
O bombardeio russo começou na quinta-feira (24/2). Em três dias, ao menos 198 pessoas morreram nos confrontos, segundo o governo ucraniano. Outras 1.115 ficaram feridas.
O prefeito da cidade de Kiev, Vitaly Klitschko, ampliou o toque de recolher — agora a restrição é das 17h às 8h. A orientação é que as pessoas fiquem em casa. A população foi orientada a montar coquetéis molotov e 18 mil fuzis foram distribuídos a civis (foto em destaque).
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que não irá se render e que reagirá aos ataques russos. Ele garante que as tropas dele têm resistido e que “repeliu” ataques.
“Estou aqui. Não abaixaremos nossas armas. Vamos defender nosso Estado, porque nossas armas são nossa verdade, e nossa verdade é que esta é nossa terra, nosso país, nossas crianças – e nós vamos defender tudo isso”, afirmou.
Por Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.