O tenente do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara, afirmou que o número de pessoas desaparecidas depois do desabamento de uma pedra em Capitólio diminuiu de 20 para três. Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, sete pessoas morreram.
Em entrevista para a EPTV, afiliada Globo, o tenente havia informado que quatro pessoas estavam desaparecidas e que 16 pessoas foram localizadas após cruzamento de informações com os hospitais de Minas Gerais. Entretanto, por volta de 21h, a informação foi atualizada e o número de desaparecidos caiu para três. Com isso, a sétima morte foi confirmada.
“A informação inicial que a gente tinha era de 20 pessoas desaparecidas, porque muitas pessoas que foram atendidas nos hospitais e o cruzamento de listas ainda não tinha sido feito e elas estavam constando como desaparecidas. A gente já conseguiu fazer o contato com boa parte delas e esse numero já diminuiu drasticamente. As pessoas que com certeza estão desaparecidas são as pessoas da lancha Jesus, que foi uma das lanchas diretamente atingidas. No momento em que a pedra se desprende, ela atinge quatro lanchas, duas diretamente e outras duas com impacto indireto. Essa lancha Jesus é a lancha com maior numero de pessoas desaparecidas”.
Segundo o Corpo de Bombeiros, sete mortes foram confirmadas até o momento. O Corpo de Bombeiros seguirá nas buscas pelos desaparecidos da tragédia que assolou a cidade de Capitólio (MG). Somente as buscas por mergulho serão interrompidas no período noturno. As buscas por avião não foram possíveis devido às más condições de tempo.
Um deslizamento de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), a cerca de 300 km de Belo Horizonte, atingiu quatro embarcações, com pelo menos 34 pessoas, neste sábado (8), e causou sete mortes.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou 7 mortes pelo deslizamento.
As vítimas são 3 mulheres e 4 homens, informou o delegado de Capitólio; ninguém foi identificado ainda.
Desaparecidos
O coronel dos bombeiros Edgard Estevo, disse primeiramente que a estimativa é que 20 pessoas estivessem desaparecidas. Entretanto, em entrevista para a EPTV, afiliada Globo, o tenente Pedro Aihara afirmou que atualmente são quatro pessoas desaparecidas e que eles conseguiram contato com as outras vítimas.
De acordo com o coronel, 40 bombeiros e mergulhadores estão no local do acidente, mas as buscas estão suspensas durante a noite.
Feridos
Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 32 pessoas foram atendidas por causa do acidente, a maioria com ferimentos leves.
Dessas, 27 foram atendidas e liberadas: 23 delas da Santa Casa de Capitólio e outras 4 da Santa Casa de São José da Barra, a 46 km de Capitólio.
Outras 4 pessoas, ao menos, seguem internadas:
2 pessoas com fraturas expostas foram para a Santa Casa de Piumhi, a cerca de 23 km de Capitólio;
2 pessoas seguem internadas na Santa Casa de Passos, a 74 km de Capitólio; a terceira pessoa que estava internada em Passos foi para um hospital particular – por isso, os bombeiros não têm informações sobre o estado de saúde dela.
Ninguém foi identificado até agora. Guarnições de Passos e Piumhi foram deslocadas para a região para prestar atendimento às vítimas.
A região de Capitólio e outras cidades banhadas pelo Lago de Furnas, no Centro-Oeste de Minas, é bastante procurada por turistas por sua beleza natural.
Assim como outras partes do estado, a região tem sido atingida pelas chuvas recentes: na sexta-feira (7), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) havia emitido um alerta de chuvas intensas, que durariam até a manhã deste sábado.
Neste sábado (8), Defesa Civil de Minas Gerais havia feito um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de "cabeça d'água' em Capitólio, mas não há confirmação que essa foi a causa do acidente. A Marinha disse que investiga o motivo de os passeios serem mantidos.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas, Pedro Aihara, explicou que a formação rochosa do local é do tipo sedimentar, o que torna as estruturas dos paredões frágeis, e a quantidade de chuvas agravou a situação por acelerar a erosão.
Vídeo: Estado de Minas
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