O anúncio foi feito, por meio de vídeo divulgado pelo governador Paulo Câmara (PSB), nesta segunda. Horas antes, chegaram ao Aeroporto do Recife mais 38,4 mil doses da CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Elas são do mesmo tipo das 270 mil doses que chegaram no dia 18 de janeiro e que já estão sendo aplicadas. Essas novas unidades seguirão sendo aplicadas nos profissionais de saúde.
No domingo, foram 84 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca. Essas doses serão utilizadas para iniciar a vacinação dos idosos com mais de 85 anos. Até então, só estavam sendo imunizados idosos e pessoas com deficiência que vivem em asilos, profissionais de saúde da linha de frente e indígenas que moram em aldeias.
De acordo com o Plano de Vacinação contra a Covid-19 de Pernambuco, divulgado na terça-feira (19), prevê 2.949.695 pessoas dentro do grupo prioritário. Uma reunião para decidir a destinação das novas doses de vacina foi realizada nesta segunda, com os municípios do estado.
A decisão de destinar as vacinas de Oxford aos idosos ocorre por causa da taxa de mortalidade por Covid-19. Segundo o governo, essa população representa 15% do total de mortes. De março de 2020 até esta segunda, 10,2 mil pernambucanos morreram pela doença.
Entre os idosos com mais de 85 anos que adoeceram de Covid-19, cerca de 66% morreram. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, as vacinas serão repassadas aos municípios de acordo com a quantidade de habitantes idosos acima dos 85 anos, "com a orientação de que a imunização seja facilitada de todas as maneiras possíveis".
O estado informou que os idosos serão vacinados em casa, se for necessário. A imunização em domicílio ocorrerá em casos de pessoas que apresentarem dificuldade de locomoção.
"Ainda estamos longe de vacinar todos os integrantes do primeiro grupo prioritário. Temos mais três grupos de prioridades antes de começar a imunização em massa. Por isso, o cuidado em evitar aglomerações, a observação da higiene das mãos e o uso de máscaras permanecem como orientações válidas", disse o governador Paulo Câmara (PSB).
Por G1 PE