Ana Clara, 14 anos, mais conhecida como Clarinha é moradora do município de Petrolândia, no Sertão de Pernambuco. Diagnosticada com fibrose cística aos 6 anos de idade, a estudante recebe tratamento no Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP), no Recife. Na capital, Clarinha engajou-se na campanha da Associação Pernambucana de Amparo aos Fibrocísticos (APAF), "Chega de esperar: queremos o Trifakta no Brasil JÁ!".
Segundo o Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística (Unidos pela Vida), o Trikafta representa é um medicamento inovador, que concede mais qualidade de vida às pessoas com fibrose cística e já está disponível em diversos países como Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Canadá, França, Itália, Alemanha, Irlanda, Dinamarca e Luxemburgo.
No Brasil, em 26 de março de 2021, a indústria fabricante do Trikafta, a Vertex Pharmaceuticals, solicitou o registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pedido foi feito para pessoas com fibrose cística elegíveis com 6 anos ou mais que têm pelo menos uma mutação F508del no gene CFTR ou uma mutação no gene CFTR que é responsiva com base em dados in vitro.
No Brasil, em 26 de março de 2021, a indústria fabricante do Trikafta, a Vertex Pharmaceuticals, solicitou o registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pedido foi feito para pessoas com fibrose cística elegíveis com 6 anos ou mais que têm pelo menos uma mutação F508del no gene CFTR ou uma mutação no gene CFTR que é responsiva com base em dados in vitro.
O pedido de registro à Anvisa é o primeiro e importante passo para que o fluxo de incorporação de uma nova tecnologia tenha início em nosso país. Isso acontece pois um medicamento só pode ser comercializado no Brasil depois de receber a autorização da Agência, etapa que assegura a eficácia e segurança desta nova droga.
Enquanto em diversos países o Trikafta já tem feito grandes mudanças na rotina das pessoas com FC, melhorando a qualidade e aumentando a expectativa de vida, no Brasil ainda estamos sem prazo para que a primeira etapa em um longo processo de incorporação no SUS seja cumprida, afirma o Unidos pela Vida.
De forma geral, isso desencadeia alterações nos sistemas respiratório, digestivo e reprodutor.
Chega de esperar: Queremos o Trikafta no Brasil JÁ!
Se você tivesse uma conexão direta com o Papai Noel, o que pediria neste Natal? Para os mais de 2 mil brasileiros com fibrose cística elegíveis ao medicamento revolucionário conhecido como Trikafta e seus familiares, o pedido feito no Natal de 2019 se repetirá por mais um ano: poder viver mais e melhor, utilizando este medicamento.
O Trikafta representa a chance de mais qualidade de vida, ainda está distante das pessoas com fibrose cística no Brasil e ninguém pode mais esperar.
Por isso, as pessoas com fibrose cística, familiares, profissionais da saúde e associações de assistência à fibrose cística de todo o Brasil, retomam a campanha que um dia se chamou #RegistraVertex, e que agora foi nomeada pelo grito que não pode mais ficar preso na garganta de toda a comunidade da fibrose cística no Brasil: Trikafta já!
Nesta primeira etapa, nosso objetivo é que as demandas solicitadas pela Anvisa sejam respondidas o mais rápido possível, para que o processo de registro do medicamento no país tenha andamento. Posteriormente, que o pedido de incorporação seja feito com agilidade, reduzindo assim o tempo entre o sonho e a realidade.
Enquanto em diversos países o Trikafta já tem feito grandes mudanças na rotina das pessoas com FC, melhorando a qualidade e aumentando a expectativa de vida, no Brasil ainda estamos sem prazo para que a primeira etapa em um longo processo de incorporação no SUS seja cumprida.
Se você tivesse uma conexão direta com o Papai Noel, o que pediria neste Natal? Para os mais de 2 mil brasileiros com fibrose cística elegíveis ao medicamento revolucionário conhecido como Trikafta e seus familiares, o pedido feito no Natal de 2019 se repetirá por mais um ano: poder viver mais e melhor, utilizando este medicamento.
O Trikafta representa a chance de mais qualidade de vida, ainda está distante das pessoas com fibrose cística no Brasil e ninguém pode mais esperar.
Por isso, as pessoas com fibrose cística, familiares, profissionais da saúde e associações de assistência à fibrose cística de todo o Brasil, retomam a campanha que um dia se chamou #RegistraVertex, e que agora foi nomeada pelo grito que não pode mais ficar preso na garganta de toda a comunidade da fibrose cística no Brasil: Trikafta já!
Nesta primeira etapa, nosso objetivo é que as demandas solicitadas pela Anvisa sejam respondidas o mais rápido possível, para que o processo de registro do medicamento no país tenha andamento. Posteriormente, que o pedido de incorporação seja feito com agilidade, reduzindo assim o tempo entre o sonho e a realidade.
Enquanto em diversos países o Trikafta já tem feito grandes mudanças na rotina das pessoas com FC, melhorando a qualidade e aumentando a expectativa de vida, no Brasil ainda estamos sem prazo para que a primeira etapa em um longo processo de incorporação no SUS seja cumprida.
Fonte: https://unidospelavida.org.br/trikafta-ja/
Conhecendo o Trikafta: novo medicamento para a fibrose cística
Essa terapia tripla de medicamentos foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) em 21 de outubro de 2019, para o tratamento de pessoas com fibrose cística com 12 anos ou mais de idade, e que tenham ao menos uma mutação delta F508.
Em dezembro de 2020, o FDA expandiu o número de mutações aprovadas para o uso do Trikafta (177 mutações no total), e hoje esse medicamento pode tratar um número maior de pessoas com fibrose cística.
Em 9 de junho de 2021, o FDA aprovou o uso do Trikafta para crianças diagnosticadas com fibrose cística entre 6 e 11 anos e que apresentam pelo menos uma cópia da mutação Delta F508 no gene regulador da condutância transmembrana da fibrose cística (CFTR) ou que tenham uma mutação responsiva ao medicamento com base em dados in vitro.
A União Européia aprovou o medicamento – com o nome de Kaftrio – em agosto de 2020 para pessoas com duas mutações delta F508 ou uma mutação delta F508 e outra mutação de função mínima. Em setembro de 2020, a União Europeia também expandiu o número de mutações que podem ser tratadas com o medicamento.
No Brasil, em 26 de março de 2021, a indústria fabricante do Trikafta, a Vertex Pharmaceuticals, solicitou o registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pedido foi feito para pessoas com fibrose cística elegíveis com 6 anos ou mais que têm pelo menos uma mutação F508del no gene CFTR ou uma mutação no gene CFTR que é responsiva com base em dados in vitro.
O pedido de registro à Anvisa é o primeiro e importante passo para que o fluxo de incorporação de uma nova tecnologia tenha início em nosso país. Isso acontece pois um medicamento só pode ser comercializado no Brasil depois de receber a autorização da Agência, etapa que assegura a eficácia e segurança desta nova droga.
Como o Trikafta funciona?
O Trikafta é um medicamento modulador da proteína CFTR, que ajuda essa proteína defeituosa a trabalhar de maneira mais efetiva.
Tanto o elexacaftor quanto o tezacaftor funcionam como corretores. Eles se ligam à proteína CFTR defeituosa e a ajudam a se dobrar corretamente. Assim, a célula consegue levá-la até a membrana ao invés de destruí-la. O ivacaftor – também comercializado independentemente como Kalydeco – é um potencializador e se liga à proteína CFTR e a mantém aberta, para que mais sais possam passar por ela.
Com a combinação dos três medicamentos, mais proteínas CFTR alcançam a membrana da célula, e essas proteínas são mais ativas e funcionais.
Trikafta em pesquisas clínicas
A agência americana FDA aprovou o Trikafta baseada no resultado de duas pesquisas clínicas de fase 3: uma chamada AURORA F/MF (NCT03525444) e outra chamada AURORA F/F (NCT03525548).
A primeira pesquisa incluiu 403 pessoas com fibrose cística com uma mutação delta F508 e outra mutação de função mínima (F/MF). Essa pesquisa testou a eficácia do Trikafta contra um placebo por 24 semanas (aproximadamente 6 meses).
A segunda pesquisa incluiu 107 pessoas com duas mutações delta F508 (F/F). Esses indivíduos receberam ou Trikafta ou Symdeko por 4 semanas (aproximadamente 1 mês). O resultado principal, em ambas as pesquisas, foi a mudança na porcentagem do volume expiratório forçado predito (ppFEV1), melhorando uma média de 14,3% no grupo que usou Trikafta no estudo AURORA F/MF, e 10% no estudo AURORA F/F. Os participantes toleraram bem o tratamento.
Em setembro de 2020, a Vertex anunciou mais resultados positivos de um outro estudo clínico em fase 3 (NCT03691779). Essa pesquisa investigou a farmacocinética (movimento dentro do corpo), a farmacodinâmica (efeito no corpo), segurança, tolerabilidade e eficácia do Trikafta em crianças entre 6 a 11 anos. Este estudo recrutou 66 crianças tanto com mutações F/F quanto F/MF para um tratamento de 24 semanas.
Os resultados mostraram que as crianças toleraram bem o Trikafta. Elas também demonstraram melhoras no ppFEV1, no cloro no suor e em várias outras medidas. Com esses resultados, a Vertex irá solicitar ao FDA a expansão do uso do medicamento.
Outras informações
O Trikafta também está sendo revisado com prioridade pelo Sistema de Saúde do Canadá, o qual diminuiu o tempo de análise de 300 para 180 dias (aproximadamente 6 meses). A f Vertex espera a decisão no primeiro semestre de 2021.
Efeitos colaterais comuns do Trikafta incluem: dor de cabeça, infecções no trato respiratório superior, irritações na pele, dores abdominais, e congestão nasal. Danos ao fígado, danos musculares. Outros sintomas nasais e aumento nos níveis de bilirrubina (um pigmento alaranjado na pele que ocorre normalmente quando as células do sangue são destruídas) também são efeitos comuns ao medicamento.
O Trikafta é uma combinação de três medicamentos de nova geração para o tratamento da fibrose cística: o elexacaftor, tezacaftor e o ivacaftor.
Em dezembro de 2020, o FDA expandiu o número de mutações aprovadas para o uso do Trikafta (177 mutações no total), e hoje esse medicamento pode tratar um número maior de pessoas com fibrose cística.
Em 9 de junho de 2021, o FDA aprovou o uso do Trikafta para crianças diagnosticadas com fibrose cística entre 6 e 11 anos e que apresentam pelo menos uma cópia da mutação Delta F508 no gene regulador da condutância transmembrana da fibrose cística (CFTR) ou que tenham uma mutação responsiva ao medicamento com base em dados in vitro.
A União Européia aprovou o medicamento – com o nome de Kaftrio – em agosto de 2020 para pessoas com duas mutações delta F508 ou uma mutação delta F508 e outra mutação de função mínima. Em setembro de 2020, a União Europeia também expandiu o número de mutações que podem ser tratadas com o medicamento.
No Brasil, em 26 de março de 2021, a indústria fabricante do Trikafta, a Vertex Pharmaceuticals, solicitou o registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O pedido foi feito para pessoas com fibrose cística elegíveis com 6 anos ou mais que têm pelo menos uma mutação F508del no gene CFTR ou uma mutação no gene CFTR que é responsiva com base em dados in vitro.
O pedido de registro à Anvisa é o primeiro e importante passo para que o fluxo de incorporação de uma nova tecnologia tenha início em nosso país. Isso acontece pois um medicamento só pode ser comercializado no Brasil depois de receber a autorização da Agência, etapa que assegura a eficácia e segurança desta nova droga.
Como o Trikafta funciona?
O Trikafta é um medicamento modulador da proteína CFTR, que ajuda essa proteína defeituosa a trabalhar de maneira mais efetiva.
Tanto o elexacaftor quanto o tezacaftor funcionam como corretores. Eles se ligam à proteína CFTR defeituosa e a ajudam a se dobrar corretamente. Assim, a célula consegue levá-la até a membrana ao invés de destruí-la. O ivacaftor – também comercializado independentemente como Kalydeco – é um potencializador e se liga à proteína CFTR e a mantém aberta, para que mais sais possam passar por ela.
Com a combinação dos três medicamentos, mais proteínas CFTR alcançam a membrana da célula, e essas proteínas são mais ativas e funcionais.
Trikafta em pesquisas clínicas
A agência americana FDA aprovou o Trikafta baseada no resultado de duas pesquisas clínicas de fase 3: uma chamada AURORA F/MF (NCT03525444) e outra chamada AURORA F/F (NCT03525548).
A primeira pesquisa incluiu 403 pessoas com fibrose cística com uma mutação delta F508 e outra mutação de função mínima (F/MF). Essa pesquisa testou a eficácia do Trikafta contra um placebo por 24 semanas (aproximadamente 6 meses).
A segunda pesquisa incluiu 107 pessoas com duas mutações delta F508 (F/F). Esses indivíduos receberam ou Trikafta ou Symdeko por 4 semanas (aproximadamente 1 mês). O resultado principal, em ambas as pesquisas, foi a mudança na porcentagem do volume expiratório forçado predito (ppFEV1), melhorando uma média de 14,3% no grupo que usou Trikafta no estudo AURORA F/MF, e 10% no estudo AURORA F/F. Os participantes toleraram bem o tratamento.
Em setembro de 2020, a Vertex anunciou mais resultados positivos de um outro estudo clínico em fase 3 (NCT03691779). Essa pesquisa investigou a farmacocinética (movimento dentro do corpo), a farmacodinâmica (efeito no corpo), segurança, tolerabilidade e eficácia do Trikafta em crianças entre 6 a 11 anos. Este estudo recrutou 66 crianças tanto com mutações F/F quanto F/MF para um tratamento de 24 semanas.
Os resultados mostraram que as crianças toleraram bem o Trikafta. Elas também demonstraram melhoras no ppFEV1, no cloro no suor e em várias outras medidas. Com esses resultados, a Vertex irá solicitar ao FDA a expansão do uso do medicamento.
Outras informações
O Trikafta também está sendo revisado com prioridade pelo Sistema de Saúde do Canadá, o qual diminuiu o tempo de análise de 300 para 180 dias (aproximadamente 6 meses). A f Vertex espera a decisão no primeiro semestre de 2021.
Efeitos colaterais comuns do Trikafta incluem: dor de cabeça, infecções no trato respiratório superior, irritações na pele, dores abdominais, e congestão nasal. Danos ao fígado, danos musculares. Outros sintomas nasais e aumento nos níveis de bilirrubina (um pigmento alaranjado na pele que ocorre normalmente quando as células do sangue são destruídas) também são efeitos comuns ao medicamento.
Fonte: Unidos pela Vida, com informações do site https://cysticfibrosisnewstoday.com/trikafta/
Blog de Assis Ramalho
Nao deixe de compartilhar isso lode sakvar muitas vidas
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