A união homoafetiva ocorreu no sábado (11), em um salão de festas da capital alagoana. Apesar de não ser o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo realizado por pastores no Brasil, é a primeira cerimônia celebrada por uma mulher, que em muitas igrejas batistas sequer podem exercer função de liderança.
"Senti frio na barriga de emoção, de saber que estava vivendo algo que é fruto de muita luta. Como pastora feminista, queria muito que minha primeira celebração de casamento igualitário fosse com duas mulheres", contou a pastora ao UOL.
“Eu sei que, até na luta LGBTQI+, as conquistas das mulheres vêm com mais dificuldade. Por isso me senti tão honrada e privilegiada de ser celebrante de um momento novo e histórico dentro da tradição de igrejas batistas no Brasil”, completou Odja.
Igreja Batista do Pinheiro
A Igreja Batista do Pinheiro é conhecida por sair em defesa de minorias e pessoas vulneráveis. Em 2016, a igreja foi expulsa da convenção Batista por aceitar incluir e batizar pessoas homossexuais. De acordo com a reportagem da seção Universa, no site UOL, até sábado a denominação não havia realizado nenhuma cerimônia de casamento homoafetivo.
Por Gazeta Web
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