Mulher recebe a vacina contra a Covid-19 na RD Congo; segundo especialistas, vacinação continua a ser arma mais eficaz contra a pandemia
O número de pessoas diagnosticadas com Covid no território da África do Sul, o primeiro país a detectar a Ômicron, aumentou 255% na última semana, disse o braço regional da OMS nesta quinta. Não se sabe quantos deles foram infectados com a nova cepa, pois o sequenciamento do vírus é feito em apenas uma parcela das amostras, mas especialistas creditam a nova onda ao menos parcialmente à variante.
Em um mês, entre 8 de novembro e 8 de dezembro, a média móvel sul-africana disparou de 264 casos diários para 13,5 mil. A tendência é que haja uma nova alta nesta semana, após 22.391 mil infecções serem detectadas nesta quinta-feira. A onda atual já ultrapassa a primeira vista no país, entre julho e agosto de 2021, quando a média móvel de casos chegou a um pico de 12,5 mil.
O surto atual ainda é mais brando que os dois mais recentes, quando a média de casos chegou à casa dos 19 mil antes de cair. As mortes, por sua vez, continuam a ser uma fração do registrado em outros momentos — um possível sinal de que os sintomas da Ômicron são mais amenos que os causados por outras cepas.
No primeiro surto sul-africano de Covid-19, a média móvel de mortes diárias chegou a 297 e, nas ondas seguintes, a 577 e 419, respectivamente. Hoje, o país registra em média 23,86 mortes por dia, ou 0,4 para cada milhão de habitantes. A taxa do Brasil, que na quarta teve seu menor número de óbitos desde abril de 2020, é de 0,86. Até o momento, nenhum país registrou mortes causadas pela Ômicron.
O Globo
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