O parlamentar pontuou que, embora a alíquota cobrada pelos estados siga a mesma, a valorização expressiva dos automóveis novos e usados acarreta, por consequência, um aumento na base de cálculo do IPVA. Isso significa um imposto mais alto. As perspectivas apontam para reajustes que podem atingir a casa dos 30%.
“Medidas anti-inflacionárias de ordem estadual merecem ser debatidas nesta Casa. Por isso, fazemos, aqui, um apelo ao governo do estado para que tenha mais solidariedade com a sociedade pernambucana. O governo não pode querer ganhar em todas as instâncias na questão da arrecadação por conta da inflação. A proposta que apresentei a esta Casa é fiscalmente responsável e a gestão estadual tem capacidade de executá-la, basta ter força de vontade”, enfatizou o deputado.
Ressaltando o momento de desafios econômicos que ora se apresenta no país, Antonio Coelho reiterou a necessidade de a gestão Paulo Câmara fazer sua parte. Segundo o parlamentar, o Estado tem capacidade de abrir mão desse acréscimo na arrecadação estadual, uma vez que foi bastante beneficiado por políticas praticadas pela União durante a pandemia na direção de resguardar a economia brasileira, de estados e municípios.
“Só o desastre da crise sanitária do coronavírus foi capaz de salvar outro desastre que foi a conduta do governador com as finanças de Pernambuco. Graças ao resgate do nosso estado proporcionado pelo governo federal durante a pandemia e o auxílio emergencial, que aumentou a arrecadação indireta do ICMS, conseguimos, finalmente, sanear as contas públicas e fortalecer o caixa do Estado”, ressaltou.
O parlamentar afirmou que o cenário inflacionário é preocupante em todo o mundo, no entanto, demonstrou confiança e otimismo com o futuro do Brasil no tocante à política macroeconômica. Ele destacou a atuação do Executivo federal para restaurar o poder de compra dos brasileiros, para reconquistar a confiança dos investidores estrangeiros no Brasil e fortalecer a moeda nacional. O democrata referiu-se, ainda, ao esforço da União para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil, com um valor 84% maior do que o praticado pelo Bolsa Família. “Nunca antes na história desse país, houve um compromisso tão forte com a solidariedade social”, sentenciou.
Assessoria deputado estadual Antonio Coelho
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