Entre as propostas, estão a elaboração de um plano operativo com um modelo de gestão para atualizar o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, meta estratégica do Governo de Pernambuco, e a criação de um fundo privado que depende da adesão dos setores produtivos. “Estados vizinhos estão avançando nas políticas de defesa agropecuária e Pernambuco, que sempre foi referência, deve agir de forma estratégica para se tornar área livre sem vacina”, defende o presidente da Adagro, Paulo Roberto Lima.
“Para avançarmos, criamos um grupo de trabalho que vai analisar os fundos privados implantados em outros estados e vamos construir um modelo condizente com a realidade de Pernambuco. Além de discutir o percentual e a forma de arrecadação”, explica Lula Malta, presidente do Conesa. A comissão que vai elaborar as propostas é composta por representantes da UFRPE, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Sociedade Nordestina de Criadores, Alepe e iniciativa privada.
O Estado mantém o status sanitário de área livre com vacinação há mais de uma década e para retirar a obrigatoriedade da vacina é preciso manter a média de 90% de animais vacinados e de propriedades trabalhadas, aumentar a vigilância epidemiológica por parte do serviço veterinário oficial, fortalecer o sistema de notificação envolvendo toda a comunidade (produtores, iniciativa privada, entidades públicas e privadas) e fortalecimento do Fundo de Defesa Agropecuária de Pernambuco.
Adagro
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