Foto: Divulgação/Sindppen
O Sindicato divulgou nota contando que a tragédia aconteceu quando Wendell teve um surto e disparou contra Glauber. Após ver que o colega estava morto, Wendell saiu da unidade prisional e foi aos arredores da Praia de Iracema, onde teria se jogado de um espigão.
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) confirmou as mortes. Segundo a Polícia, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apura as circunstâncias do homicídio.
"A vítima, um policial penal de 43 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo e não resistiu aos ferimentos. O suspeito, outro policial penal, de 38 anos, empreendeu fuga após o crime e tirou a própria vida nas proximidades da Praia de Iracema, em Fortaleza (AIS 1). Equipes das Forças de Segurança foram acionadas e um procedimento foi instaurado no DHPP, que investiga o caso", disse a PC em nota.
O Conselho Penitenciário do Estado do Ceará (Copen) divulgou nota manifestando profundo pesar pelas mortes. O Copen afirma acompanhará as circunstâncias do "infeliz evento".
Veja nota na íntegra da SAP:
"A Secretaria da Administração Penitenciária confirma e lamenta, com pesar, o falecimento dos policiais penais Wendell Gondim Cruz e Glauber Monteiro Peixoto. A SAP comunica que as investigações sobre o caso já foram iniciadas, mas que os primeiros indícios sugerem um homicídio seguido de suicídio. A pasta entende o nível de responsabilidade da categoria e toma todas as medidas necessárias para a prevenção e cuidado da saúde física e mental dos policiais penais cearenses. O setor de atendimento psicossocial da Secretaria mantém um profissional psicólogo em cada unidade prisional do Estado a disposição dos agentes. Além disso, os policiais penais contam com um serviço de plantão psicológico com funcionamento ininterrupto durante os 7 dias da semana. Por fim, a SAP informa que o Sindicato da categoria tem acesso normal nas unidades prisionais e que o atual sistema prisional do Ceará devolveu os espaços de autoridade e respeito aos policiais penais. As regalias e exigências do crime encerraram e foram substituídas pela autonomia e gerência de cada policial penal em seus locais de trabalho. O que antes era apreensão e desrespeito hoje se transformou em aumento do efetivo, aquisição de equipamentos, cursos de qualificação, ações sociais e terapêuticas e, principalmente, o papel do agente do Estado como mantenedor legítimo do sistema penitenciário do Ceará".
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