Foi suficiente para tirar do sério mais da base aliada, o vereador Ruy Wanderley (PSC). Mostrando-se indignado com o que considera “hipocrisia” de alguns colegas, Ruy argumentou que as grandes obras atualmente em curso na cidade estão vindo do governo federal, mediante os esforços do prefeito Miguel Coelho (DEM), do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e do deputado federal Fernando Filho (DEM), Por isso, disse não compreender a posição de Júnior Gás.
“Depois Vossa Excelência não vá atrás das ações que venham da Codevasf ou do governo federal, já que vem se demonstrando insatisfeito”, provocou Ruy. A argumentação, no entanto, não demoveu o colega de sua decisão, o qual afirmou que não é obrigado a votar em moção para Bolsonaro. Integrante da oposição, Professor Gilmar Santos (PT) reforçou dizendo que os recursos federais são da população brasileira e o presidente “não faz mais do que a obrigação” em atender Petrolina. Ainda assim, o vereador afirmou que a qualidade desses recursos precisa ser investigada e que o dinheiro chega por conta dos aliados do presidente, e não por causa de Bolsonaro.
A moção refere-se a uma lei sancionada pelo presidente, cancelando o serviço de reboque em blitzes realizadas pela polícia. Agora, o condutor que for flagrado irregularmente nas fiscalizações terá um prazo de 15 dias para regularizar sua situação. O requerimento do Pastor Alex foi aprovado por 15 votos, recebendo dois votos contrários (Júnior Gás e Gilmar) e três abstenções – da vereadora Samara da Visão (PSD) e dos vereadores Elismar Gonçalves e Marquinhos do N4 (ambos do Podemos). Insatisfeito com o posicionamento dos dois colegas, o governista disse que eles “votam contra o povo”.
Do Blog do Carlos Brito
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