O assassino da radialista Evelyne Ogawa, 38 anos, apresentadora de dois programas de rádio de Samambaia (DF), foi condenado, na noite desta sexta-feira (12/11), a 33 anos e quatro meses de prisão. Vinícius Fernando Silva Camargo, 31, era marido da vítima e a estrangulou com um cabo de extensão elétrica, asfixiando Evelyne até a morte, em 26 de março. O homem cumpre pena na Papuda.
A vítima deixou um filho, que tinha sete anos na época do crime. O advogado de Vinícius, Adriano Alves da Costa, afirmou ao Correio que a defesa vai recorrer da sentença, proferida pelo Tribunal do Júri de Samambaia. "Havíamos pedido uma condenação justa, a pena final foi muito elevada", avaliou. O advogado pretende diminuir o tempo de prisão do condenado para cerca de 20 anos.
A vítima deixou um filho, que tinha sete anos na época do crime. O advogado de Vinícius, Adriano Alves da Costa, afirmou ao Correio que a defesa vai recorrer da sentença, proferida pelo Tribunal do Júri de Samambaia. "Havíamos pedido uma condenação justa, a pena final foi muito elevada", avaliou. O advogado pretende diminuir o tempo de prisão do condenado para cerca de 20 anos.
Além disso, o corpo da vítima apresentava cianoses de extremidades, quando a pele fica com a coloração azulada em decorrência da oxigenação insuficiente do sangue. O IML comprovou as marcas de lesões no dorso da mão direita de Evelyne, o que pode indicar que, momentos antes do crime, o casal entrou em luta corporal.
A vítima deixou um filho, que tinha sete anos na época do crime. O advogado de Vinícius, Adriano Alves da Costa, afirmou ao Correio que a defesa vai recorrer da sentença, proferida pelo Tribunal do Júri de Samambaia. "Havíamos pedido uma condenação justa, a pena final foi muito elevada", avaliou. O advogado pretende diminuir o tempo de prisão do condenado para cerca de 20 anos.
A vítima deixou um filho, que tinha sete anos na época do crime. O advogado de Vinícius, Adriano Alves da Costa, afirmou ao Correio que a defesa vai recorrer da sentença, proferida pelo Tribunal do Júri de Samambaia. "Havíamos pedido uma condenação justa, a pena final foi muito elevada", avaliou. O advogado pretende diminuir o tempo de prisão do condenado para cerca de 20 anos.
Além disso, o corpo da vítima apresentava cianoses de extremidades, quando a pele fica com a coloração azulada em decorrência da oxigenação insuficiente do sangue. O IML comprovou as marcas de lesões no dorso da mão direita de Evelyne, o que pode indicar que, momentos antes do crime, o casal entrou em luta corporal.
Discussão
No processo, consta que o casal estava junto há cerca de três anos e viveram juntos na mesma casa por poucos meses. Segundo o Ministério Público, dias antes do crime, a vítima teria proibido a entrada do assassino no apartamento alugado por ela, mas, diante do inconformismo de Vinícius, Evelyne teria cedido e permitido o retorno do homem.
Na noite do feminicídio, ao retornarem da casa de amigos, Vinícius e Evelyne teriam iniciado uma discussão e, em casa, o criminoso usou um cabo de extensão elétrica para estrangular a vítima. Imagens das câmeras do elevador (assista abaixo), obtidas à época pelo Correio, mostram Evelyne e Vinícius juntos na noite do crime, às 22h20. Pelas imagens, os dois parecem discutir.
A mulher foi morta entre 21h e 23h. Em outras imagens, Vinícius é visto, às 23h37 de sexta-feira, entrando no condomínio. Ele está sozinho, cumprimenta o porteiro e sobe pela escada. Cerca de 20 minutos depois, às 23h55, o homem entra no elevador e vai até o 4º andar. Durante a madrugada de sábado, por volta das 3h, ele entra novamente no elevador e volta para o térreo.
Imagens registradas na manhã de sábado, um dia depois do crime, mostram Vinícius entrando no condomínio às 7h47. Ele vai até o apartamento da companheira e, em menos de seis minutos, deixa o local, carregando uma sacola azul nas mãos. No mesmo dia, pela tarde, o agressor compareceu com o advogado à 26ª DP e confessou o feminicídio, mas não chegou a ficar preso naquele momento.
Antecedentes
Vinicius agrediu, em 2017, uma ex-namorada. Em entrevista ao Correio, à época, a vítima afirmou: "Tenho medo que ele volte para terminar o que começou". De acordo com ela, a agressão teria começado após uma discussão simples. Ela chegou a ficar desacordada. O segurança de uma ótica vizinha à casa pediu auxílio a duas viaturas policiais que passavam pelo local.
Consta na ocorrência que "a Polícia Militar teve de arrombar a grade de entrada do apartamento, bem como a porta do quarto onde a vítima estava trancada para prestar o socorro devido". Na residência, os PMs teriam encontrado a mulher sentada na janela e com lesões no rosto e no pescoço.
A extensa ficha criminal do assassino também acumula passagens por roubo, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal, violência contra a mulher e uso de documento falso. No total, o agressor tem 12 processos criminais.
Correio Braziliense
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