Ceni quer comandar o São Paulo já nesta quinta-feira, contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro, no Morumbi, mas depende de regularização na CBF – o nome do técnico precisa ser publicado no BID (Boletim Informativo Diário) da entidade.
– Precisávamos tomar uma decisão rápida, e, indo ao encontro da nossa linha de raciocínio e ao diagnóstico de todo o departamento de futebol, a opção correta era o Rogério Ceni. Já havia deixado claro que, em caso de vacância no cargo, ele seria a nossa primeira alternativa, se estivesse livre no mercado. Como bom são-paulino que é, não precisou de mais de 15 minutos para acertar essa volta para casa – afirmou o presidente Julio Casares.
– Ele encarou esse convite como uma convocação. Afinal, a imagem do Rogério está diretamente ligada ao clube. Até por se sentir em casa, ele quis começar o trabalho imediatamente. Aproveito a oportunidade, também, para agradecer ao treinador Hernán Crespo e sua comissão técnica pelo serviço prestado, pela dedicação e pelo título do Paulistão – completou.
Ceni retorna ao comando técnico do Tricolor após quatro anos. Em 2017, ele assumiu a equipe em seu primeiro trabalho como treinador. Após conquistar a Flórida Cup, não conseguiu um bom desempenho com a equipe e foi demitido sete meses depois do início do trabalho.
No comando São Paulo foram 35 jogos como treinador do clube, com 14 vitórias, 11 empates e 10 derrotas. O aproveitamento dos pontos ficou na casa dos 50%.
Rogério Ceni não pensava mais em trabalhar neste ano depois de ter deixado o Flamengo, em julho. No entanto, o fato de o convite ser do São Paulo fez o treinador repensar a decisão.
Ceni não trabalha desde que deixou o comando do Flamengo. O treinador é o atual campeão brasileiro pelo clube rubro-negro, mas perdeu o emprego diante de críticas pelo desempenho da equipe.
Maior ídolo da história do São Paulo, como goleiro, Rogério Ceni se aposentou no final de 2015, depois que ter conquistado os maiores títulos da história do clube: três Brasileiros, três estaduais, dois Mundiais de Clubes e duas Libertadores. No total, foram 1237 jogos com a camisa tricolor, sendo 938 como capitão, e 131 gols. Ele é o maior goleiro artilheiro da história.
Por Redação do ge — São Paulo
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