“Se Deus quiser, nós resolveremos esta semana, a extensão do auxílio emergencial. Como devemos resolver também essa semana a questão do preço do diesel. As soluções não são fáceis, mas temos a obrigação de mostrar a origem do problema e como resolvê-lo. Sabemos que o mundo todo está tendo uma inflação muito além do esperado, tem certos países de primeiro mundo que inclusive já enfrentam a questão do desabastecimento no tocante a alimentos”, alegou.
Bolsonaro relatou ainda reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no fim de semana, onde afirmou ter “batido o martelo” sobre o valor do benefício.
“Temos aumento de preço no Brasil, estamos trabalhando no sentido de conter essa inflação, estimulando cada vez mais o agronegócio. Não vislumbramos desabastecimento no Brasil. Creio que brevemente a inflação começará a diminuir. A questão do auxílio emergencial, que está batido o martelo no seu valor, juntamente com Guedes no sábado último, juntamente com João Roma, Onyx, Pedro da Caixa, entre outros. É um valor para dar dignidade a esses necessitados. O ideal seria que não houvesse nada, mas as consequências da pandemia agravaram essa questão e nós não somos insensíveis a esses mais necessitados”.
O plano do governo era findar o auxílio emergencial em outubro e já emendar com o Auxílio Brasil no mês seguinte. Porém, não foram aprovadas as propostas da PEC dos Precatórios e da reforma do Imposto de Renda, que ajudariam a bancar o programa.
Na noite de domingo (17), o ministro da Cidadania, João Roma, em entrevista à TV Brasil, confirmou o valor do Auxílio Brasil em R$ 300 por mês para substituir o Bolsa Família em novembro deste ano. Segundo ele, 17 milhões de pessoas vão receber o benefício.
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