“Essa também é uma vitória da nossa bancada estadual, que se uniu, independente de questões ideológicas e políticas em torno desse projeto. Nós trabalhamos desde o princípio em conjunto para trazer esse investimento que representa mais oportunidades para nossos jovens”, destacou o deputado. Para atrair a escola, a bancada pernambucana realizou diversas reuniões com membros das Forças Armadas, sobretudo, do Exército Brasileiro.
Além disso, Augusto Coutinho e Wolney Queiroz conquistaram o apoio de coordenadores das bancadas dos outros estados do Nordeste, transformando a luta de Pernambuco em uma pauta de toda a região. Já o Governo de Pernambuco se comprometeu a investir mais de R$ 320 milhões em obras de infraestrutura no entorno da área onde será instalada a instituição.
Apesar de sediada em Abreu e Lima, a nova escola tem grandes dimensões e deve abranger outros municípios, como Paudalho, Tracunhaém, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço e Igarassu. O estado de Pernambuco estava concorrendo com os estados do Rio Grande do Sul e Paraná, que apresentaram projetos para as cidades de Santa Maria e Ponta Grossa, respectivamente.
A escola deve ser construída numa área de 1.235 km dentro do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC). O projeto inclui a construção da escola, de uma vila olímpica, vila militar e estande de tiro dentro da área do campo de instrução. A previsão é que se candidatem para a escola, por ano, 140 mil pessoas de todo o Brasil.
O efetivo militar da escola, incluindo familiares, é de 10 mil pessoas. Além das seis armas, a nova escola do Exército irá formar militares do Quadro de Material Bélico, Serviço de Saúde, Música, Topografia e Aviação do Exército. A projeção é que se tenha em torno de 2,4 mil alunos e um corpo docente e apoio com 1.8 mil militares. A folha de pagamento prevista é de R$ 100 milhões e com perspectiva de investimentos de R$ 1 bilhão.
Foto: Leo Malafaia/Divulgação
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