A Fundação Nacional do Índio (Funai) trabalha para a promoção do diálogo e autonomia dos povos indígenas, e parabeniza o jovem, que é um exemplo de que os indígenas são os protagonistas de sua própria história.
História
Quando Cauan ainda era uma criança, Clécio, seu pai, o levou para a escolinha "Bom de Bola", em Itaparica - Jatobá (PE), onde atuou na categoria sub-10 aos 7 anos. Após, o menino chegou a passar em testes nos clubes Bahia e Vitória, mas não foi integrado por não ter idade. Aos 13 anos, teve a oportunidade de ir para o Athletico-PR, porém acabou recebendo uma proposta do Primavera, do interior de São Paulo, que incluía um emprego de porteiro para seu pai.
Finalmente, quando jogava na categoria sub-15, um “olheiro” do Vasco o viu treinando e lhe fez o convite. "O vice-presidente do Primavera me ligou dizendo que eu teria que ir ao Rio de Janeiro porque o Vasco queria renovar e eu, automaticamente, disse que sim. Foi uma felicidade imensa. Uma emoção muito boa para nós da aldeia, para a minha família, os amigos dele. Então eu fui e, quando assinou o contrato, foi uma alegria imensa. A aldeia se abraçou toda lá, ficou muito feliz, todo mundo dando os parabéns. Foi uma felicidade enorme, nem sei nem como explicar", declarou Clécio, em uma entrevista.
Paulinho também tem origem indígena, ele é da tribo Xucuru, em Pesqueira, no interior de Pernambuco
Uma das grandes inspirações de Barros como jogador é Paulinho, ex-Corinthians, seleção brasileira e que atualmente defende o Guangzhou Evergrande, da China. Assim como o vascaíno, o volante também tem origem indígena, só que da tribo Xucuru, em Pesqueira (PE). Outro atleta que Cauan é fã é o astro português Cristiano Ronaldo, da Juventus (ITA). "Ele se inspira muito no Cristiano Ronaldo. Ele começou como atacante, aí fazia a batida do Cristiano, a comemoração dos gols... Gosta também do Paulinho, sempre o acompanhou", destacou Clécio.
Pankararu
Os Pankararu tiveram sua terra homologada na década de 1990 e têm no ritual religioso "Toré" sua marca de identidade e resistência cultural. A principal atividade econômica da etnia é a agricultura do feijão, milho e mandioca, assim como o artesanato e a venda de pinha, produto típico da região.
Blog de Assis Ramalho
Informação: Assessoria de Comunicação/Funai
Categoria Cultura, Artes, História e Esportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.