Do sertão pernambucano em Jatobá, a música de Gean Ramos Pankararu atravessou os limites da aldeia Pankararu, da Mesorregião do São Francisco, onde nasceu e foi criado e foi o primeiro artista indígena do nordeste a ser nomeado para o Indigenous Music Awards do Canadá, na categoria de Melhor Artista Indígena Internacional.
Foto: Assis Ramalho/BlogAR
Cantor e compositor Gean Ramos é entrevistado pelo Blog de Assis Ramalho
Artista indígena, cantor e compositor do povo Fulni-ô de Pernambuco, Edivan Fulni-ô hoje vive em São Paulo e tem realizado trabalhos autorais que dialogam com questões contemporâneas. Em suas canções, promove a quebra de estereótipos sobre essas figuras históricas, em uma visão de mundo cantada a partir da perspectiva indígena e da florestania - a floresta como sujeito. Para o evento, Edivan se reuniu com o grupo de rap Oz Guarani.
O festival contará com a produção de 16 povos diferentes, vindos das cinco regiões do Brasil: os Kariri Xico, os Pankararu e os Fulni-ô (PE), os Guarani (SP); os Tikuna (AM), os Kanela Ramkokamekrá e os Guajajara Tentehar (MA), os Wapichana (RR), os Huni Kuin (AC) os Kambeba e os Tupinambá (PA); os Kaingang (PR); os Guarani Kaiowa (MS) e os Wauja e os Yawalapiti (MT); e o povo Mapuche da Bolívia.
O festival tem como objetivo difundir a pluralidade das produções musicais realizadas por artistas indígenas de diferentes partes do país. "São matrizes ancestrais de centenas de povos que aqui viviam, muito antes da chegada dos europeus. Mas há, também, músicas de hoje, criadas por jovens atentos às realidades atuais em movimentos de luta por territórios, em conexão com linguagens contemporâneas como o rap, hip hop e a música eletrônica", explica musicista e pesquisadora Magda Pucci.
Já a produção audiovisual de documentários e videoclipes reúnem filmes em destaque entre produções indígenas no Brasil. Algumas das atrações são o curta-metragem Nẽn Ga vi (Paola Gibram e Nyg Kaingang), Espírito da Floresta (Ibã Sales), o trailer inédito da série de TV Sou moderno, sou índio e o videoclipe da ORE MBORAI - Orquestra Multiétnica. Após as exibições audiovisuais, serão realizados bate-papos com os artistas participantes do festival, sobre diversos temas da atualidade.
Fonte: BdF Pernambuco
Edição: Vanessa Gonzaga
Artista indígena, cantor e compositor do povo Fulni-ô de Pernambuco, Edivan Fulni-ô hoje vive em São Paulo e tem realizado trabalhos autorais que dialogam com questões contemporâneas. Em suas canções, promove a quebra de estereótipos sobre essas figuras históricas, em uma visão de mundo cantada a partir da perspectiva indígena e da florestania - a floresta como sujeito. Para o evento, Edivan se reuniu com o grupo de rap Oz Guarani.
O festival contará com a produção de 16 povos diferentes, vindos das cinco regiões do Brasil: os Kariri Xico, os Pankararu e os Fulni-ô (PE), os Guarani (SP); os Tikuna (AM), os Kanela Ramkokamekrá e os Guajajara Tentehar (MA), os Wapichana (RR), os Huni Kuin (AC) os Kambeba e os Tupinambá (PA); os Kaingang (PR); os Guarani Kaiowa (MS) e os Wauja e os Yawalapiti (MT); e o povo Mapuche da Bolívia.
O festival tem como objetivo difundir a pluralidade das produções musicais realizadas por artistas indígenas de diferentes partes do país. "São matrizes ancestrais de centenas de povos que aqui viviam, muito antes da chegada dos europeus. Mas há, também, músicas de hoje, criadas por jovens atentos às realidades atuais em movimentos de luta por territórios, em conexão com linguagens contemporâneas como o rap, hip hop e a música eletrônica", explica musicista e pesquisadora Magda Pucci.
Já a produção audiovisual de documentários e videoclipes reúnem filmes em destaque entre produções indígenas no Brasil. Algumas das atrações são o curta-metragem Nẽn Ga vi (Paola Gibram e Nyg Kaingang), Espírito da Floresta (Ibã Sales), o trailer inédito da série de TV Sou moderno, sou índio e o videoclipe da ORE MBORAI - Orquestra Multiétnica. Após as exibições audiovisuais, serão realizados bate-papos com os artistas participantes do festival, sobre diversos temas da atualidade.
Fonte: BdF Pernambuco
Edição: Vanessa Gonzaga
Brasil de Fato
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