A dona de casa Genilva Rodrigues da Silva, irmã da vendedora, contou ao G1 que foi ao local para reconhecer o corpo da irmã, junto com a polícia. Ela disse que conseguiu identificar o celular dela e alguns outros pertences. O delegado Luciano Santos confirmou à reportagem que se trata do corpo da vendedora, mas não deu mais detalhes do caso.
“Ele queimou ela e a colocou em dois sacos de lixo. Na porta da fazenda mesmo, no terreiro. A gente até foi lá antes, a polícia também. Vimos esse saco lá, mas nem imaginamos”, contou a irmã da vítima.
De acordo com a polícia, o marido da vendedora se tornou o principal suspeito pelo desaparecimento após a mulher pedir socorro a vizinhos quando era agredida por ele, em Porangatu. Vanessa sumiu em 11 de agosto. Cinco dias depois, sem conseguir contato com ela, a família registrou ocorrência.
O G1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.
No mesmo dia em que o boletim foi registrado, o delegado esteve na casa do marido e encontrou arma e munição. Ele foi preso, mas pagou fiança e deixou a delegacia, antes de ter a prisão preventiva autorizada pela Justiça. Desde então, ele segue foragido e é investigado por feminicídio.
Polícia Civil faz buscas pelo corpo de Vanessa Rodrigues, desaparecida em Porangatu — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Em entrevista ao G1, antes de o corpo da vendedora ser encontrado, a irmã dela contou que tentou contato com a desaparecida por ligação e mensagens, mas não conseguiu retorno.
“Há 1 ano eles não estão mais juntos e dormem em quartos separados. Ela vende celulares e trabalha de casa, pois ele é muito ciumento e não deixa ela trabalhar fora", disse a irmã.
O delegado conta que os filhos do casal, de 5 e 11 anos, estão com a irmã de Vanessa até que o caso seja resolvido. Segundo ela, o casal estava junto há 15 anos e vivia um relacionamento conturbado.
Perícia em cabelo e sangue
Peritos da Polícia Técnico-Científica (PTC) analisam dois fios de cabelo e sangue achados no porta-malas do carro do marido. O veículo foi apreendido na casa dele. A polícia não divulgou a data exata em que realizou a apreensão do automóvel.
A investigação também coletou materiais no carro de Vanessa Rodrigues para ser periciado. Os resultados destas análises não ficaram prontos, segundo o delegado. Os peritos vão descobrir se o cabelo e o sangue encontrado no carro do suspeito é da mulher dele.
"Dentro do porta-malas, o lado onde estavam os fios era onde tinha mais sangue", detalhou o delegado.
O suspeito fugiu inicialmente para Novo Planalto, uma cidade bem perto de Porangatu, onde mora um irmão dele. A partir daí, ele seguiu para outro município, provavelmente de Goiás.
Agentes da Polícia Civil estiveram na casa do irmão dele em Novo Planalto, que alegou não saber o paradeiro do fugitivo.
“Há 1 ano eles não estão mais juntos e dormem em quartos separados. Ela vende celulares e trabalha de casa, pois ele é muito ciumento e não deixa ela trabalhar fora", disse a irmã.
O delegado conta que os filhos do casal, de 5 e 11 anos, estão com a irmã de Vanessa até que o caso seja resolvido. Segundo ela, o casal estava junto há 15 anos e vivia um relacionamento conturbado.
Perícia em cabelo e sangue
Peritos da Polícia Técnico-Científica (PTC) analisam dois fios de cabelo e sangue achados no porta-malas do carro do marido. O veículo foi apreendido na casa dele. A polícia não divulgou a data exata em que realizou a apreensão do automóvel.
A investigação também coletou materiais no carro de Vanessa Rodrigues para ser periciado. Os resultados destas análises não ficaram prontos, segundo o delegado. Os peritos vão descobrir se o cabelo e o sangue encontrado no carro do suspeito é da mulher dele.
"Dentro do porta-malas, o lado onde estavam os fios era onde tinha mais sangue", detalhou o delegado.
O suspeito fugiu inicialmente para Novo Planalto, uma cidade bem perto de Porangatu, onde mora um irmão dele. A partir daí, ele seguiu para outro município, provavelmente de Goiás.
Agentes da Polícia Civil estiveram na casa do irmão dele em Novo Planalto, que alegou não saber o paradeiro do fugitivo.
Por Guilherme Rodrigues, G1 GO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.