sexta-feira, agosto 06, 2021

Canadá vence a Suécia nos pênaltis e conquista o ouro no futebol feminino

O Canadá é o novo campeão olímpico do futebol feminino. Enfrentando favoritas desde a primeira fase, a seleção canadense coroou sua campanha nos Jogos de Tóquio vencendo a Suécia por 3 a 2 nos pênaltis, após empate em 1 a 1, no Estádio de Yokohama, e conquistou a inédita medalha de ouro, após dois bronzes em Londres-2012 e Rio-2016. Em uma série com mais pênaltis perdidos que convertidos, dois chutes suecos na trave e duas defesas da goleira Stephanie Labbé garantiram a vitória do Canadá, consolidada na cobrança de Júlia Grosso.

QUARTA CAMPEÃ, PRIMEIRA NOS PÊNALTIS

A seleção do Canadá é a quarta campeã olímpica em sete edições do futebol feminino nos Jogos, juntando-se aos Estados Unidos (quatro ouros desde Atlanta-1996, a edição inicial da modalidade), Alemanha (vencedora na Rio-2016) e Noruega (campeã em Sydney-2000). A final em Yokohama foi a primeira da história a ser decidida nos pênaltis, e a quarta a chegar à prorrogação. A Suécia, única seleção europeia presente em todas as Olimpíadas no futebol feminino, fica com a sua segunda prata, cinco anos depois de ter perdido para a Alemanha a final da Rio-2016. A seleção dos EUA ganhou o bronze nos Jogos de Tóquio, após derrotar a Austrália por 4 a 3 na quinta-feira.

FAVORITAS PELO CAMINHO

Dirigida pela jovem técnica Bev Priestman, de 35 anos, a seleção do Canadá foi campeã invicta, mesmo enfrentando pelo menos três seleções consideradas favoritas ao título olímpico. Na primeira fase, empatou em 1 a 1 com a seleção da Grã-Bretanha e passou em segundo lugar no Grupo E. Nas quartas de final, eliminou o Brasil nos pênaltis, após empate em 0 a 0. Depois, surpreendeu o mundo ao bater a sempre forte seleção dos Estados Unidos: 1 a 0 na semifinal. Na decisão, outra vez entrou como azarão, contra uma Suécia que vinha com campanha perfeita até então.

EQUILÍBRIO EM 120 MINUTOS

Como esperado, a Suécia começou melhor, mas o Canadá não se apavorou com a pressão e conseguiu equilibrar o jogo. Só que foi a seleção sueca quem saiu na frente, com um gol de Blackstenius aos 34 minutos. No segundo tempo, a equipe canadense não se encontrava em campo até conseguir um inesperado pênalti, cometido por Ilestedt na veterana Sinclair. Fleming cobrou e empatou a partida, aos 21. As duas equipes foram valentes até o fim da prorrogação, com chances dos dois lados.

DUAS VIRADAS NOS PÊNALTIS

Na primeira cobrança de pênaltis, a sueca Aslanni acertou a trave. Fleming colocou o Canadá na frente, Björn empatou, a canadense Lawrence parou na goleira Lindahl, e Schough virou o placar para a Suécia. Vieram quatro cobranças perdidas em sequência, a última delas da sueca Seger, que teve o chute de ouro nos pés, mas mandou por cima. Rose igualou na quinta cobrança canadense. Nas alternadas, Labbé pegou o chute de Andersson, e Júlia Grosso garantiu o título olímpico do Canadá.

Por GE

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