A prefeitura do Rio de Janeiro informou que liberação acontece em caráter excepcional: a presença dos torcedores ficará limitada a 10% da capacidade de cada setor do estádio, que tem capacidade para 78 mil pessoas. Na última final da Copa América, a lotação máxima foi de 60 mil pessoas.
O público, sentado, deverá respeitar um espaçamento mínimo de dois metros entre cada pessoa ou família. A organizadora do evento, a Conmebol, ficará responsável pelo teste de Covid-19 em todos que entrarem no estádio dentro das 48 horas anteriores ao jogo: quem testar positivo, não pode entrar. Curiosamente, o anúncio de liberação de convidados se deu com tempo insuficiente para tais 48h.
O prefeito Eduardo Paes tentou separar esta liberação em relação à final da Copa Libertadores, em fevereiro, quando o Rio multou a Conmebol por conta de aglomeração no Maracanã. Paes negou que recebeu pressão da entidade para abrir os portões do estádio desta vez.
- A gente teve a final da Copa Libertadores, liberamos para que tivesse 5 mil convidados. Eles concentraram todos em um só setor do Maracanã, o que foi um problema, a Prefeitura multou. A mudança é essa: 10% de cada setor do estádio, com um espaçamento grande entre as pessoas. São todos convidados da Conmebol e serão testados - disse o prefeito.
- Para ser honesto, não recebi pressão nenhuma. Não conheço ninguém da Conmebol e nem da CBF. Soube pela imprensa da solicitação, a secretaria de saúde tomou a decisão com toda a liberdade. Não houve qualquer tipo de pressão. As regras são bastante aceitáveis. A gente não vê problema - completou.
O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, revelou que a Conmebol queria, em uma primeira solicitação, liberar metade do estádio, o que não foi aceito pela prefeitura.
- O pedido inicial da Copa América para a Prefeitura era realizar com 50% de público, e a gente não acha adequado. Liberamos 10% de cada setor do estádio, para evitar aglomeração. Todas as pessoas terão o ambiente controlado por testagem e separada por dois metros para não ter aglomeração - explicou.
- Não deixa de ser um evento teste para nós, neste momento em que as notícias já são melhores. E a gente começa, se Deus quiser, a viver uma transição - completou o prefeito Paes.
Há dois meses, multa na final do Carioca
A liberação da prefeitura do Rio acontece menos de dois meses depois da proibição de convidados na final do Carioca, entre Flamengo e Fluminense. Na ocasião, depois de 150 convidados na decisão, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou multa na administração do Maracanã em R$ 14.060,72 pela presença de público no primeiro jogo da final.
Em nota oficial, o órgão apontou "infração sanitária gravíssima" e citou que não houve nenhum pedido de liberação para convidados por parte dos clubes ou da Ferj.
Por Redação do ge — Rio de Janeiro
O prefeito Eduardo Paes tentou separar esta liberação em relação à final da Copa Libertadores, em fevereiro, quando o Rio multou a Conmebol por conta de aglomeração no Maracanã. Paes negou que recebeu pressão da entidade para abrir os portões do estádio desta vez.
- A gente teve a final da Copa Libertadores, liberamos para que tivesse 5 mil convidados. Eles concentraram todos em um só setor do Maracanã, o que foi um problema, a Prefeitura multou. A mudança é essa: 10% de cada setor do estádio, com um espaçamento grande entre as pessoas. São todos convidados da Conmebol e serão testados - disse o prefeito.
- Para ser honesto, não recebi pressão nenhuma. Não conheço ninguém da Conmebol e nem da CBF. Soube pela imprensa da solicitação, a secretaria de saúde tomou a decisão com toda a liberdade. Não houve qualquer tipo de pressão. As regras são bastante aceitáveis. A gente não vê problema - completou.
O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, revelou que a Conmebol queria, em uma primeira solicitação, liberar metade do estádio, o que não foi aceito pela prefeitura.
- O pedido inicial da Copa América para a Prefeitura era realizar com 50% de público, e a gente não acha adequado. Liberamos 10% de cada setor do estádio, para evitar aglomeração. Todas as pessoas terão o ambiente controlado por testagem e separada por dois metros para não ter aglomeração - explicou.
- Não deixa de ser um evento teste para nós, neste momento em que as notícias já são melhores. E a gente começa, se Deus quiser, a viver uma transição - completou o prefeito Paes.
Há dois meses, multa na final do Carioca
A liberação da prefeitura do Rio acontece menos de dois meses depois da proibição de convidados na final do Carioca, entre Flamengo e Fluminense. Na ocasião, depois de 150 convidados na decisão, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou multa na administração do Maracanã em R$ 14.060,72 pela presença de público no primeiro jogo da final.
Em nota oficial, o órgão apontou "infração sanitária gravíssima" e citou que não houve nenhum pedido de liberação para convidados por parte dos clubes ou da Ferj.
Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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