Apesar do amplo placar na Câmara, de 313 votos, o texto sofreu resistências no Senado e o relatório do senador Marcos Rogério (DEM-RO) teve algumas versões entre ontem e hoje. O principal ponto de divergência era a questão das térmicas à gás em Estados onde não há gás, o que demandaria a construção de gasodutos.
Os críticos ao texto defendiam que o novo modelo pode encarecer a energia, e o alto custo seria bancado pelos consumidores, pessoas físicas, empresas e indústria. Já os parlamentares favoráveis e o governo argumentam que o novo modelo pode levar a uma redução de 5% a 9% nas contas.
No último parecer, o relator garantiu a redução do preço da energia após alterar ligeiramente questões relacionadas à construção compulsória de térmicas a gás, que eram os chamados "jabutis" da proposta.
No novo documento foi mantida a previsão da contratação obrigatória de 6.000 MW de capacidade instalada de termelétricas a gás natural, mas incluindo Estados do Sudeste com produção de gás.
Por R7
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