O general da ativa, que deve ser reconvocado pela CPI da Pandemia, responde a um procedimento disciplinar no Exército por ter participado de um protesto em apoio ao presidente sem ter solicitado autorização prévia. A tendência é de que ele receba uma punição de advertência.
A nomeação de Pazuello para o cargo no Palácio do Planalto é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. Conforme antecipou a CNN, a nomeação do ex-ministro da Saúde foi decidida na noite desta segunda-feira (31), segundo assessores palacianos.
No Ministério da Saúde, Pazuello assumiu o posto após o médico oncologista Nelson Teich pedir demissão, depois de 29 dias à frente pasta, em função de divergências sobre o protocolo da hidroxicloroquina para tratar pacientes diagnosticados com Covid-19. Ele assumiu o cargo interinamento em maio de 2020 e foi oficializado em setembro. Em março deste ano, ele deixou a pasta, que foi assumida por Marcelo Queiroga.
Antes, Pazuello ocupava o cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde. Ele já prestou depoimento por dois dias à CPI da Pandemia. O general pode ser reconvocado à CPI após contradições apresentadas em sua última oitiva.
Rafaela Lara, da CNN, em São Paulo
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