Segundo a corporação, o policial civil André Frias, baleado na cabeça, e 22 suspeitos morreram na ação. Dois passageiros do metrô foram baleados dentro de um vagão da linha 2, na altura da estação Triagem, e sobreviveram. Dois policiais civis também se feriram.
Moradores contaram que não conseguiam sair de casa — como uma noiva de casamento marcado e uma grávida com cesariana agendada, ambas para esta manhã. Devido ao confronto, a Clínica da Família Anthidio Dias da Silveira precisou ser fechada.
Um advogado da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha o caso.
Desde junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu operações em favelas durante a pandemia. A decisão permite ações apenas em "hipóteses absolutamente excepcionais".
Para isso, os agentes precisam comunicar ao Ministério Público sobre o motivo da operação. O G1 perguntou à polícia qual foi o motivo apresentado, mas ainda não obteve resposta.
O Jacarezinho é considerado uma base do Comando Vermelho, a maior facção do tráfico de drogas em atividade no Rio. A comunidade é predominantemente plana, repleta de ruelas e cercada de barricadas instaladas pelo crime — o que dificulta o acesso de blindados, por exemplo.
Às 7h30, criminosos com fuzis foram vistos pulando de laje em laje, em fuga (veja vídeo abaixo). Os homens passavam as armas de mão em mão pelos muros enquanto corriam pelos telhados das casas.
A troca de tiros afetou a circulação da Linha 2 do metrô e dos ramais de Saracuruna e de Belford Roxo da Supervia — trens da Central não partiam para esses destinos.
Escutas identificaram 21 criminosos
Com a quebra dos dados telemáticos autorizada pela Justiça, foram identificados 21 integrantes do grupo criminoso, todos responsáveis por garantir o domínio territorial da região com utilização de armas de fogo.
A polícia identificou uma estrutura típica de guerra provida de centenas de “soldados” munidos com fuzis, pistolas, granadas, coletes balísticos, roupas camufladas e todo tipo de acessórios militares.
TV Globo e G1 Rio
Com a quebra dos dados telemáticos autorizada pela Justiça, foram identificados 21 integrantes do grupo criminoso, todos responsáveis por garantir o domínio territorial da região com utilização de armas de fogo.
A polícia identificou uma estrutura típica de guerra provida de centenas de “soldados” munidos com fuzis, pistolas, granadas, coletes balísticos, roupas camufladas e todo tipo de acessórios militares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.