Foto: Adagro/Divulgação
Operação conjunta com as polícias Militar e Civil de Pernambuco, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) apreendeu aproximadamente 4000 quilos de carne clandestina de cavalo (equino). Os animais foram abatidos no distrito de Lajes, no município de Limoeiro, no Agreste do estado.
A carga seria transportada para comercialização na própria região e o livro com nomes de possíveis compradores foi entregue na Delegacia de Limoeiro onde foi lavrado o flagrante. Na última sexta-feira (21/05), os fiscais da Adagro conduziram toda a carne para incineração no matadouro de Vitória de Santão Antão.
Além das quatro toneladas de carne clandestina, a equipe Adagro da Regional de Surubim e da ULSAV Limoeiro apreendeu dois freezers, amaciador de carne, moedor de carne moída, duas balanças e diversos outros itens. A operação ocorreu durante a madrugada, resultando na prisão de uma pessoa que armazenava as carnes. O suposto responsável pelo abate fugiu, mas se apresentou à polícia, por esta razão vai responder ao processo em liberdade.
Carne de abate clandestino: riscos à saúde
A carne de cavalo, por si só, não faz mal à saúde. Cor, textura e sabor são parecidos com a carne de boi. Porém, assim como qualquer tipo de carne procedente de abatedouro clandestino, não existe certificação de que os animais são sadios e foram abatidos em condições adequadas de higiene. Desconfia-se que são abatidos animais idosos ou doentes.
Uma das doenças que podem ser transmitidas ao homem pela carne de equídeos (cavalos, burros, mulas, jumentos) é o mormo ou lamparão. Trata-se da doença infecciosa mais frequente nesses animais, mas podendo também ser contraída pelo homem. A infecção é transmitida por secreções nasais, orais, oculares, fezes e urina de animais infectados. Ovinos, caprinos, cães, gatos podem ser acometidos também de maneira ocasional. A via de infecção geralmente se dá pela ingestão de água e
alimentos contaminados; ou pela inalação da bactéria presente em ambientes
secos.
Blog de Assis Ramalho
Fontes: Adagro-PE e Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo
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