O Ministério Público denunciou o casal suspeito de matar a jovem Vitória Luiza da Silva, de 20 anos, em Praia Grande, no litoral paulista. Segundo o MP, a esposa do homem exigiu de seu companheiro a morte de Vitória, com quem ele mantinha uma relação extraconjugal, como condição para a continuidade da relação entre eles. O corpo da jovem foi encontrado carbonizado no bairro Jardim Melvi, no início de abril.
O suspeito, de 25 anos, era casado e mantinha um relacionamento com a vítima sem que ela soubesse o estado civil dele. Após a denúncia do Ministério Público, acatada pela Justiça, ambos tiveram a prisão preventiva decretada. O MP havia pedido a mudança da prisão, inicialmente temporária (30 dias), após o inquérito policial apresentar fortes indícios de que o casal cometeu o crime em conjunto.
De acordo com a denúncia, a morte, no dia 1º de abril, foi premeditada pelo casal. Ao descobrir o casamento, a jovem se distanciou do suspeito. Entretanto, a esposa teria pedido a morte da vítima para que continuasse com ele. Eles teriam atraído Vitória sob o pretexto de um encontro amoroso, sem que a vítima soubesse da presença da esposa.
Ainda segundo a denúncia, os indiciados a levaram a um local afastado, onde o homem teria efetuado um disparo com arma de fogo que atingiu a vítima na região da cabeça. Acreditando terem matado Vitória, eles deixaram o local, porém, retornaram para se livrar do celular dela. Conforme o MP, eles notaram que ela ainda estava viva, momento em que teriam decidido atear fogo na jovem. O órgão informa, ainda, que a morte da vítima ocorreu em razão dos ferimentos causados pelo disparo e pelo fogo, ficando o corpo carbonizado.
O desaparecimento de Vitória foi notificado por familiares e amigos à Polícia Civil, que iniciou a investigação. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o casal foi indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver após o encerramento do inquérito policial.
Crime
Segundo a Polícia Civil, testemunhas relataram que Vitória havia descoberto recentemente o estado civil de seu namorado. Um dia antes da morte da jovem, ele insistiu para conversar com a vítima, dando a entender que não estava mais casado.
Amigas de Vitória reconheceram o veículo do suspeito, que ficava muito tempo parado em frente à residência da jovem, e fotografias dele. Além disso, reconheceram a esposa, suspeita de envolvimento no crime, que ameaçava a jovem. Segundo a decisão, testemunhas relataram que a mulher chegou a ligar para Vitória tentando confirmar a traição.
Após a investigação prévia e prisão do casal, os depoimentos de ambos divergiam, segundo o inquérito. O suspeito tentou, ainda, dizer que fez tudo sozinho. Apesar disso, as investigações apontam que os dois teriam cometido o crime juntos.
Entre os motivos apontados na decisão para a conversão da prisão em preventiva, a Justiça aponta a "conveniência da instrução criminal, uma vez que, diante de tamanha ousadia e completa ausência de princípios demonstrada pelos investigados, há forte tendência de que, estando em liberdade, possam concorrer para dificultar as investigações policiais, inclusive mediante coação às testemunhas".
Segundo a Polícia Civil, testemunhas relataram que Vitória havia descoberto recentemente o estado civil de seu namorado. Um dia antes da morte da jovem, ele insistiu para conversar com a vítima, dando a entender que não estava mais casado.
Amigas de Vitória reconheceram o veículo do suspeito, que ficava muito tempo parado em frente à residência da jovem, e fotografias dele. Além disso, reconheceram a esposa, suspeita de envolvimento no crime, que ameaçava a jovem. Segundo a decisão, testemunhas relataram que a mulher chegou a ligar para Vitória tentando confirmar a traição.
Após a investigação prévia e prisão do casal, os depoimentos de ambos divergiam, segundo o inquérito. O suspeito tentou, ainda, dizer que fez tudo sozinho. Apesar disso, as investigações apontam que os dois teriam cometido o crime juntos.
Entre os motivos apontados na decisão para a conversão da prisão em preventiva, a Justiça aponta a "conveniência da instrução criminal, uma vez que, diante de tamanha ousadia e completa ausência de princípios demonstrada pelos investigados, há forte tendência de que, estando em liberdade, possam concorrer para dificultar as investigações policiais, inclusive mediante coação às testemunhas".
G1
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