Pela primeira vez na história de Manaus, os espaços serão incluídos na Lei Orçamentária Anual (LOA). Estruturas fazem parte da Rede de Proteção Social criada pela prefeitura desde o início do ano para proteger parte da população mais fragilizada com a pandemia (Foto: Prefeitura de Manaus)
Em Manaus, por exemplo, seis cozinhas comunitárias administradas pelo município servem refeições completas para mais de 1,2 mil pessoas diariamente, inclusive durante os períodos mais críticos da pandemia. De segunda a sexta-feira, dias de funcionamento do serviço, as refeições são servidas em marmitas com arroz, feijão, salada, macarrão e uma porção de proteína (carne, peixe ou frango), obedecendo-se aos protocolos de cuidados contra o vírus, com distanciamento nas filas e apenas um membro por família cadastrada para receber as refeições dos demais.
Em 2021, de modo a consolidar a Rede de Proteção Social, outro projeto da Prefeitura de Manaus é o Prato do Povo, prestes a abrir sua primeira unidade no conjunto Viver Melhor Etapa I, Zona Norte de Manaus. O espaço de alimentação vai distribuir 300 refeições saudáveis, variadas e saborosas ao valor de R﹩ 1, para garantir, às famílias em situação de vulnerabilidade social, o direito à alimentação adequada.
Cozinhas entrarão no Orçamento
Desta forma, pela primeira vez na história, as seis cozinhas comunitárias entrarão no Orçamento Municipal e farão parte da Lei Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA). Com isso, a expectativa é aumentar o número de refeições servidas e fortalecer ações de combate à desnutrição infantil por meio destes espaços, bem como retomar a oferta de cursos de educação alimentar e profissionalizantes ao público, realizados nas próprias cozinhas, informa a subsecretária de Políticas Afirmativas para as Mulheres e Direitos Humanos, Graça Prola, explicando a amplitude do trabalho social realizado nestes espaços. "Até 2020, a renda média da população brasileira teve um suporte com o auxílio emergencial do Governo Federa*. Depois deste período, a pobreza foi visivelmente demonstrada pela fome. O Brasil enfrenta uma crise não apenas sanitária, mas social", define.
Segundo Prola, a prefeitura buscou a manutenção da renda média dos manauaras e garantiu a segurança alimentar dos mais necessitados, inclusive por meio do Auxílio Manauara, que paga R﹩ 200 por mês por mês às famílias carentes, além da distribuição de cestas básicas aos trabalhadores mais afetados pela pandemia. "Com o aumento do desemprego, escolas fechadas e a queda brusca na renda da população de Manaus, as cozinhas comunitárias não pararam. Pelo contrário. Fomos além e distribuímos alimentação em frente a praças e hospitais nos momentos de pico da pandemia", destaca.
O prefeito de Manaus, David Almeida, reforça que as cozinhas comunitárias fazem parte da Rede de Proteção Social criada pela prefeitura desde o início do ano para proteger parte da população mais fragilizada com a pandemia. "Esse é o nosso compromisso para diminuir o sofrimento da população. Nosso povo é ordeiro, honrado, um povo decente que merece o que há de melhor dos seus administradores. E aqui nós temos uma prefeitura comprometida com isso. Fazer mais com menos", declara Almeida.
Prato do Povo
O projeto da Prefeitura Municipal visa ao resgate da cidadania dos usuários, com a redução do quadro de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional nas mais diversas áreas, melhorando a qualidade e a perspectiva de vida da população.
Por conta da crise sanitária, a prefeitura vai adotar medidas de segurança e de higiene, como o fornecimento das refeições em marmitas, controle de acesso dos usuários no momento da retirada dos alimentos, orientando e ordenando as filas, além de incentivar a utilização de álcool e máscaras.
Prefeitura de Manaus / Assessoria de Imprensa
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