Coveiros usam roupas de proteção em enterros no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo Foto: Paulo Guereta/Ag.O Dia/Estadão Conteúdo
Um total de 2.513 pessoas morreram e 75.445 foram contaminadas com o novo coronavírus nas últimas 24 horas no Brasil, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) nesta terça-feira (18).
Com a divulgação do novo balanço, o país passa a ter 439.050 óbitos e 15.732.836 casos de Covid-19. O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos EUA, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
O Brasil também é a terceira nação com mais contaminados pela doença, atrás dos EUA e a Índia, ainda segundo a universidade norte-americana.
O estado brasileiro mais atingido pela pandemia continua sendo São Paulo, com mais de 3 milhões de infectados - desde o início da propagação do vírus no país, em março de 2020 - e mais de 104 mil vítimas fatais.
Em seguida, aparecem os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná como os mais afetados pela doença. Todos os três estados já ultrapassaram a marca de 1 milhão de contaminação pelo novo coronavírus.
Distribuição de vacinas
O Ministério da Saúde anunciou que, a partir da madrugada desta terça-feira (18), começará a distribuir aos estados novas remessas de 6,4 milhões de vacinas contra a Covid-19 produzidas pela Pfizer, Fiocruz e Instituto Butantan.
As doses da CoronaVac, produzida pelo Butantan, serão destinadas à aplicação da segunda dose, seguindo solicitações apresentadas por 12 estados. Ainda segundo a pasta, as demais Unidades Federativas serão atendidas com doses da vacina AstraZeneca (Fiocruz) para vacinação de pessoas com idades entre 60 e 69 anos, de acordo com o cronograma de cada estado.
As vacinas contra a Covid-19 garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.
Embora não impeça o contágio e nem a transmissão do vírus, a vacinação é essencial, já que induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade contra o coronavírus pela ação de anticorpos específicos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
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