O chefe do executivo disse que havia advertido que o hospital quebraria o município, “os fornecedores já estão recebendo com atrasos”, afirmou. Ano passado, o último administrado pela CHESF, a despesa do HNAS era de aproximadamente R$ 50 milhões por ano.
Em menos de quatro meses à frente da unidade, Luiz de Deus revelou: “a Prefeitura não suporta mais.” Mas, falou que está buscando uma solução.
Na próxima quinta-feira, dia 29 de abril, haverá audiência pública na Câmara de Vereadores para debater o tema e criar alternativas para destino do sexagenário hospital.
Veja abaixo as preocupantes declarações do prefeito Luiz de Deus sobre o HNAS
“Nós estamos buscando a melhor solução para este problema. Esta despesa tripartite do Município, Estado e União, não está dando certo. Coisa que muitos mexem termina dando na cabeça de um e está caindo na de Paulo Afonso.”
“Eu não sei quem aceitou isto porque no aspecto financeiro está sendo um desastre e no medicinal o atendimento deixa a desejar, e deste eu entendo um pouco.”
“Desde que a Prefeitura assumiu a administração deste hospital eu disse que iria “quebrar” o município. Os fornecedores que sempre recebiam em dia passaram a receber com atrasos. “
“É impossível pagar a um médico R$ 4.200,00, (quatro mil e duzentos reais,) por um dia de plantão hospitalar. Antes, quando o hospital Nair Alves de Souza era referência em toda Bahia juntamente com a Maternidade de Ilhéus, tinha duzentos funcionários e mais de duzentos leitos. Hoje, com o alarmante índice da demanda e a nefasta pandemia, tem quatrocentos e quarenta e cinco funcionários e apenas cem leitos.”
“Tem que mudar esta responsabilidade administrativa. A Prefeitura não suporta mais. Aonde vamos chegar? No caos?”
Por PA4
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