As buscas estão sendo realizadas em sedes de órgãos da Prefeitura de Petrolina, bem como na região metropolitana do Recife e no Estado de Minas Gerais. De acordo com a PF, as investigações da Operação Contrassenso apontam irregularidades no fornecimento de kit escolar, entre o final do ano de 2015 até o ano de 2020, com emprego de recursos federais oriundos do FUNDEB, verba sob fiscalização da União. A investigação é uma decorrência da análise do material apreendido na denominada Operação Casa de Papel, deflagrada pela Polícia Federal no ano passado.
Segundo a PF, as investigações apontam pagamento de possível propina através de transferências bancárias em favor de terceiros, indicada por um dos servidores investigados, além de demonstrar um frequente contato entre os servidores públicos e os líderes do grupo econômico, principalmente em atos referentes ao pagamento da prefeitura às empresas do grupo.
A CGU realizou auditoria em parte das contratações, apontando evidências dos artifícios utilizados pelo grupo empresarial para burlar os processos licitatórios, em especial o uso de empresas de fachada criadas em nome de interpostas pessoas (laranjas).
Às 10h , o Delegado da Polícia Federal, Afonso Marangoni Júnior, e o Superintendente da CGU em Pernambuco, Fábio Araújo, vão conceder uma entrevista coletiva sobre a operação.
O G1 entrou em contato com a assessoria da prefeitura de Petrolina e aguarda envio de nota sobre o caso.
Por G1 Petrolina
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