Além dele, outras pessoas teriam sido detidas na ação. O tipo de crime praticado não foi informado. A Polícia Federal confirmou a captura do major e disse que vai detalhar o caso na segunda-feira (19).
A prisão do major da reserva ocorreu na noite de ontem (17). Segundo a PM, ele "será submetido à Justiça estadual e seguirá os procedimentos previstos pela Lei 11.817/2000, que instituiu o Código dos Militares Estaduais em Pernambuco".
Em 2009, quando era capitão, o oficial chegou a ser preso por suspeita de roubo de 61 armas de quarteis no Sertão de Pernambuco. Outras cinco pessoas também foram detidas na época, sendo dois soldados e um irmão do oficial.
Em 2019, ele foi transferido para a inatividade como major, de acordo com o Boletim-Geral da PM, de 24 de dezembro.
O G1 tentou contato com advogado da Associação de oficiais da PM, mas não obteve retorno, até a última atualização desta reportagem.
Notas
Por nota, a PM afirmou, neste domingo (18), que o oficial da reserva responderá a um procedimento administrativo chamado de Conselho de Justificação.
Isso ocorrerá, de acordo com a PM, "quando for devidamente comprovada conduta inaceitável, respeitando o amplo direito à defesa e ao contraditório".
Caso seja condenado nessa instância, afirmou a PM, será emitido parecer opinativo ao corregedor- geral da SDS sugerindo a pena, que prevê perda da graduação e dos vencimentos militares, com base na Lei Federal 5.836, de 5 de dezembro de 1972.
Além disso, caso seja definida a reclusão na audiência de custódia da Justiça Federal, ele vai aguardar todos os ritos recolhido ao Centro de Reeducação da PM, no Grande Recife.
Sobre a prisão, a Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) informou, neste domingo, que está "reunindo informações sobre a investigação envolvendo o oficial da reserva preso na noite de sábado (17) pela Polícia Federal".
Ainda de acordo com a SDS, na segunda-feira (18), "deverá ser instaurado um Processo Administrativo Disciplinar para apurar a conduta do policial".
Em nota, a SDS informou que ele já foi investigado em dois processos da corregedoria. Um por simulação de sequestro e outro por subtração de armas dentro da corporação.
A secretaria afirmou que, nos dois casos, "o parecer do Conselho de Justificação foi pela exclusão a bem da disciplina".
A SDS disse também que os dois processos estão no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), "a quem compete julgamento de exclusão de oficiais da PMPE".
Por G1 PE
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