O reajuste da conta de energia chega para as 3,8 milhões de unidades consumidoras do Estado, nos 184 municípios e arquipélago de Fernando de Noronha.
De acordo com a Aneel, o reajuste para consumidores residenciais será de 7,46%.
Para clientes conectados à rede de baixa tensão, que demandam menos consumo de energia em relação à alta tensão, a conta ficará, em média, 8,01% mais cara. Para consumo de alta tensão, como o de indústrias e comércios de grande porte, o aumento foi fechado em 11,89%. O reajuste para consumidores de baixa renda será de 5,94%.
Ações tomadas pela Aneel para mitigar as tarifas, como a conta-Covid, colaboraram para manter o aumento médio em um dígito, segundo a agência. Segundo a Celpe, as medidas evitaram um aumento médio que poderia chegar a mais de 18%.
A agência esclareceu que entre os fatores que impactaram na revisão das tarifas, estão os custos com aquisição de energia, o pagamento de encargos do setor e o transporte de energia.
"Importante destacar que nesse processo, a Celpe solicitou diferimento na revisão tarifária em razão da previsão de receita decorrente da ação judicial sobre os créditos tributários advindos da retirada do ICMS da base de cálculo do PIS e Cofins", informou a Aneel em comunicado oficial.
De acordo com a Celpe, esses créditos seriam mais à frente revertidos aos consumidores. "No entanto, a Celpe aceitou antecipar com a finalidade de reduzir o índice de revisão tarifária neste momento de pandemia. A renegociação de custos de transmissão e a reversão dos valores transferidos para a distribuidora de recursos da chamada Conta Covid também impactaram na redução", explicou a distribuidora.
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