Durante a vigência do decreto, poderão funcionar apenas atividades consideradas essenciais, construção civil e indústria, informou Camilo.
O chefe do Executivo ponderou que 181 municípios cearenses têm classificação de risco "alto" ou "altíssimo" para transmissão da Covid-19. Neste contexto, diante da escalada de casos e internações, a pressão aumenta no sistema de saúde.
"Mesmo abrindo novos leitos, nós decidimos decretar o isolamento social rígido em todo o Estado. Já há pessoas esperando, na fila, por um leito de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermaria, apesar de todo o esforço que estamos fazendo. É duro tomar essa decisão, mas é necessária", afirmou.
De acordo com o Governo do Estado, no período de vigência do isolamento social rígido, o Campeonato Cearense estará suspenso. Copa do Brasil e do Nordeste, no entanto, continuam. A paralisação acontece após a 1ª rodada da segunda fase da competição, disputada na última quarta (8), já sem nenhuma partida na Capital.
Na Capital, o lockdown foi decretado no último dia 5 de março com validade até 18 de março. Embora houvesse uma recomendação para que as regiões em situação crítica adotassem a restrição, municípios comandados pela oposição resolveram não acatar a medida - que agora passa a ser definida em decreto estadual.
Ampliação de leitos
Em virtude do avanço da segunda onda da Covid-19 no Ceará, novos leitos foram abertos e unidades de campanha anexas reativadas. Em dezembro passado, estavam ativos 186 leitos no Estado, número que refletia a situação de queda pré-segundo ciclo epidêmico.
Atualmente, já são mais de 3,5 mil leitos voltados exclusivamente para o atendimento de pessoas que contraíram o novo coronavírus, sendo 1.013 de UTI e mais de 2.600 enfermarias.
Por Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.