Enterro de vítima da Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São PauloFoto: Antonio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo (30.mar.2021)
Antes, o maior número registrado era o da última sexta-feira (26), quando 3.610 vítimas entraram na contagem. Ao todo, foram confirmados 317.646 óbitos em decorrência da doença no país.
Com a atualização, a média móvel de mortes também atinge nova máxima, de 2.710 nos últimos sete dias.
Também foram adicionados mais 84.494 casos, totalizando 12.658.109 desde o início da pandemia
Em março, o Brasil foi o país em que mais se morreu por Covid-19, de acordo com dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford. Até esta segunda (29), 58.924 brasileiros morreram vítimas da doença, mais que o dobro dos óbitos registrados na Ásia no mesmo período.
O país tem batido recordes sucessivos de casos e mortes diárias e a falta de insumos preocupa os profissionais de saúde, que chegam a recorrer à clínicas veterinárias para obter medicamentos para intubar os pacientes.
Até o começo desta tarde, 24 estados e o Distrito Federal tinham mais de 80% de ocupação dos leitos de UTI. Só Amazonas e Roraima não atingiram esse patamar. Em Rondônia e no Mato Grosso do Sul, não havia nenhuma vaga de terapia intensiva disponível.
Enquanto isso, a vacinação avança lentamente. De acordo com levantamento feito pela CNN com dados das secretarias de Saúde, 16,6 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 4,9 milhões, a segunda, necessária para ser considerado imunizado. Isso corresponde a 7,8% e 2,3% da população, respectivamente.
Mais cedo, a Anvisa negou o certificado de boas práticas à farmacêutica Bharat Biotech, que produz a Covaxin, por descumprimento de requisitos. Essa etapa é necessária para obter a autorização de uso emergencial ou registro definitivo de um medicamento.
Em fevereiro, o Ministério da Saúde assinou contrato de compra de 20 milhões de doses desse imunizante, com entrega prevista para começar ainda em março.
Por Anna Satie, da CNN, em São Paulo
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