“Eu sei que o que vou falar aqui pode até chocar, mas está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro concertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”, disse.
O apresentador se referia à gestão do ex-primeiro-ministro Lee Kuan Yew, que apesar de ter coincidido com um período de grande modernização em Singapura, é conhecida pelo controle antidemocrático, com o cerceamento de liberdades individuais, proibição de relacionamentos homossexuais, pena de morte para alguns crimes e a chibatada como forma de punição em outros.
Ratinho ainda mencionou a política higienista do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, que tirou os moradores de rua de circulação. “Do que as pessoas tinham medo? Morador de rua. Ele tirou todos os moradores de rua e deu um lugar para os caras se virarem. Ele limpou tudo e a imprensa ficou a favor dele. Aqui, se mexer com morador de rua, a imprensa cai em cima do político.
Ele acredita que a maioria dos brasileiros compartilha as mesmas ideias. “Se eu abrir uma votação perguntando se o povo é a favor da volta dos militares, dá 70%. Nossa democracia é muito frágil, dá margem para bandido, estranha”, disse.
Vale destacar que a intervenção militar defendida na fala do apresentador é inconstitucional, segundo a atual Constituição Federal, promulgada 21 anos após a ditadura militar no Brasil.
Metrópoles
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