Emelly Nayane da Silva pode ter sido morta pelo ex-marido, segundo o delegado adjunto da 7ª Delegacia de Homicídios de Paulista, Augusto Cunha.
"Tratamos essa como uma linha [de investigação], porque, na verdade, ele [o ex-marido] fez o socorro da vítima, levou ela até o hospital e em seguida se evadiu", explicou.
Augusto Cunha disse, ainda, que a delegacia tentou entrar em contato com o ex-marido da vítima, mas, até o momento, ele não deu retorno. "O pai compareceu espontaneamente e disse que não sabia do paredeiro [do filho]. Não tem contato desde o dia do fato", acrescentou o delegado.
Agora, o delegado aguarda o resultado do laudo da necrópsia. "O que se tem é uma imagem da declaração de óbito, que vem circulando e cita asfixia por esganadura", disse.
Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que foram feitas perícias no corpo de Emelly para identificar a causa da morte, tipificada, preliminarmente, como "a esclarecer". "Ao término das ouvidas de testemunhas relacionadas, será definida a causa jurídica da morte", informou a polícia.
À reportagem, o delegado Augsuto Cunha informou que, caso os laudos confirmem a causa da morte como homicídio, a linha de investigação passará a ser essa.
A polícia pede ajuda à sociedade para elucidar o crime. Informações relevantes sobre o caso podem ser repassadas à 7ª Delegacia de Polícia de Homicídios Metropolitana Norte, de Paulista.
A delegacia fica localizada na avenida Marechal Floriano Peixoto, nº 125, no Centro de Paulista. Informações podem ser repassadas no local, ou através do (81) 9.9488-7050, contato de telefone da delegacia. O sigilo é garantido.
O inquérito policial, sob a responsabilidade do delegado Augusto Cunha, segue em andamento. Outras pessoas deverão ser intimadas a depor em breve.
O corpo de Emelly foi enterrado no Cemitério de Igarassu, na manhã desta quarta-feira (24).
Por Folha de Pernambuco
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