Boa parte das vacinas em desenvolvimento e já em uso contra a Covid-19 em pelo menos 50 países do mundo precisam de duas doses para alcançarem suas eficácias na íntegra. E a pernambucana Edlene Martins de Andrade, que mora no Canadá, recebeu a segunda dose nesta terça-feira (5).
A pernambucana vive há oito anos em Ottawa, capital federal do Canadá, e tomou a primeira dose da vacina produzida pela Pfizer/BioNTech em 15 de dezembro. Ela foi uma das primeiras 100 habitantes da cidade a receber o imunizante.
Especialistas apontam que uma única dose não garante a proteção completa contra o vírus, e sim que as duas devem ser administradas. O imunizante da Pfizer, segundo testes clínicos, tem 95% de eficácia - a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 50% para combater o coronavírus.
Edlene trabalha na linha de frente do combate à Covid-19, no Perley Rideau Veterans Health Center, um asilo para idosos veteranos de guerras, de onde é funcionária há três anos.
Em conversa por telefone com a Folha de Pernambuco, a pernambucana contou como foi receber a segunda dose. "Depois de receber a primeira dose, já deixaram pré-agendado para hoje [terça]. Ontem [segunda] recebi um email para relembrar e confirmar o processo", disse.
Segundo ela, a ida ao centro médico nesta terça-feira foi tranquila e cerca de 800 funcionários do hospital onde trabalha já foram vacinados.
"Hoje começaram a vacinar os pacientes. A gente continua seguindo todo o protocolo e usando as máscaras, em distanciamento", acrescentou a pernambucana, que disse estar bem após tomar a segunda dose do imunizante e já ter comunicado a familiares e amigos.
"Estou bem, bem feliz. Começando 2021 com mais energia, como mais esperança. O efeito colateral é felicidade", completou Edlene.
Por Folha de Pernambuco
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