O veículo saiu da pista e tombou no trecho conhecido como Curva da Santa por volta de 8h30. Segundo as autoridades, 33 pessoas socorridas apresentavam ferimentos e foram encaminhadas a hospitais da região. Ao todo, o ônibus de turismo transportava 53 passageiros, além dos dois motoristas que revezavam na direção.
De acordo com o delegado Cristiano Quintas, o motorista relatou que percebeu falhas no freio no início das curvas e não conseguiu parar o ônibus. O condutor não apresentava sinais de embriaguez, fato confirmado pelo exame de etilômetro, que não acusou indícios de álcool no sangue.
"Ele disse que, após o início das curvas na serra, notou que estava com problemas nos freios, porém, ao perceber, segundo ele, já seria muito tarde. Ele não conseguia mais segurar o ônibus, não conseguiu entrar na área de escape, o local de contenção que tem ali na rodovia, e infelizmente acabou não conseguindo fazer uma das curvas. O ônibus tombou, ele acabou batendo no guard rail (mureta) e caiu em um desfiladeiro ao lado da rodovia", disse o delegado.Equipes de resgate atuando em acidente na BR-376, em Guaratuba (PR) Foto: Divulgação PRF
Em depoimento, o motorista contou ainda que havia assumido a direção minutos antes do acidente e estava descansado. A viagem já durava mais de três dias desde que o ônibus saiu de Ananindeua, no Pará, na noite da última sexta (22) com destino ao litoral catarinense, conforme a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A previsão de chegada a São José (SC), destino final, era na madrugada de quarta (27).
Segundo a Polícia Civil, será instaurado um inquérito, que ficará a cargo da Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba, para apurar as causas do acidente.Testemunhas e sobreviventes serão ouvidas nos próximas dias. Os corpos estão sendo levado para o Instituto Médico Legal (IML) da capital paranaense.
Em nota, a empresa TC Turismo, responsável pelo ônibus, informou que o veículo foi fretado por um contratante, que estava presente na viagem. Disse ainda que prestará todo apoio necessário às vítimas e seus familiares.
Em breve contato com ÉPOCA, o sócio da TC Turismo, Theo Cruz, afirmou que se deslocaria até Curitiba para acompanhar de perto a situação e estava em reunião com advogados para discutir quais providências seriam tomadas.
ÉPOCA
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